sábado, 30 de maio de 2009

Mischa Barton & Jared Padalecki


Mischa Barton







Mischa Anne Marsden Barton (Londres, 24 de Janeiro de 1986) é uma atriz dos Estados Unidos da América. Ficou conhecida após interpretar Marissa Cooper na série “The O.C”.

Participou dos filmes “The Sixth Sense”, “Um Lugar Chamado Notting Hill”, “Lost and Delirious”, “Virgin Territory”, “Closing the Ring”, com Shirley MacLaine, e “Assassination of a High School President”, com Bruce Willis, entre outros.

Mischa está de volta à TV, na série “A Beautiful Life”, que estreia neste ano no CW.

Jared Padalecki



Jared Tristan Padalecki é um ator estadunidense nascido em 19 de julho de 1982.

No cinema, participou de filmes como “Cry Wolf”, “A Casa de Cera” e a nova versão de “Sexta-Feira 13”.

Na TV, um dos seus trabalhos mais marcantes foi Dean, namorado de Rory Gilmore na série “Gilmore Girls” (“Tal Mãe, Tal Filha”). Atualmente é Sam Winchester, em “Supernatural” (“Sobrenatural”).

Galeria em série: Publicado todo sábado.

"Batman" de volta


O canal TCM exibe, a partir desta segunda-feira (1º de junho), a clássica série "Batman", protagonizada por Adam West e Burt Ward. A atração será exibida de segunda a sexta, às 21h30, com reprise às 3h30.

"Batman" foi produzida em meados dos anos 1960 e ficou famosa por trazer histórias mais leves e cômicas, em contraponto ao herói dos quadrinhos, mais soturno. Por isso mesmo, não foi muito bem recebida pelos fãs do personagem original. Mas sem dúvidas, foi fundamental no processo de popularização do personagem, que até hoje protagoniza filmes e séries de animação bem conceituados e com público cativo.

Chama a atenção as cenas de luta, com a indefectível onomatopéia colorida saltando na tela, além das roupas igualmente chamativas dos heróis e o bordão "santo... (qualquer coisa), Batman!", que Robin adorava proferir. Seus vilões tornaram-se inesquecíveis, como o Coringa de Cesar Romero, o Charada de Frank Gorshin, e o Cabeça de Ovo de Vincent Price. Além, claro, da famosa cena da janela, quando Batman e Robin escalavam prédios e eram abordados por pessoas famosas nas janelas para um bate-papo.

Hoje, "Batman" é uma série querida por saudosistas de plantão e qualquer reprise é sempre muito bem-vinda!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Para amantes de dramas e clássicos


Se o final de semana vai ser meio parado, não tem problema! Vamos nos divertir em casa mesmo, conferindo o melhor das séries de TV em DVD!
No box com a quinta temporada de “Nip/Tuck – Estética”, o telespectador volta a mergulhar no bizarro mundo da clínica McNamara/Troy, desta vez em Hollywood. Christian e Sean passam a conviver com astros e estrelas e satirizam a si mesmos ao se tornarem consultores de uma série de TV. A crítica à indústria da beleza permanece ácida neste lançamento. Da Warner.

Outro lançamento bacana é a série brazuca “A Justiceira”. Malu Mader é Diana, uma ex-policial que passa a integrar uma equipe secreta de combate ao tráfico após ver seu filho ser entregue aos traficantes pelo próprio pai. Um clássico da programação da Globo de 1997, “A Justiceira” foi todo rodado em película e contou com mão-de-obra hollywoodiana em sua realização. Criado por Doc Comparato, Aguinaldo Silva, Antonio Calmon e Daniel Filho. 12 episódios. Lançamento da Som Livre.

Aos fãs de clássicos e de super-heróis, a última dica da semana é “Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman”. A série de 1993 fez sucesso no Brasil ao ser exibida no horário nobre da Globo. Na primeira temporada, conferimos a chegada de Clark à Metrópolis, seu início no Planeta Diário e, principalmente, o início de seu relacionamento com Lois, vivida deliciosamente pela “desesperada” Teri Hatcher. Lex Luthor também dá as caras, na versão cabeluda de John Shea. Dean Cain é Clark. Antes de mais nada, uma comédia romântica. Da Warner.


Fim de semana em série: publicada toda sexta.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

"Grey's Anatomy": o destino de Izzie e George


A novela T. R. Knight & Katherine Heigl x "Grey's Anatomy" continua. São cada vez mais fortes os indícios de que o primeiro já está com um pé fora do Seattle Grace. E a loirinha pode ser a próxima.

Segundo o site E!, as relações entre o intérprete de George O'Malley e a criadora e produtora da série, Shonda Rhimes, não estão das melhores. O ator teria declarado que pretende deixar a série, já que não está satisfeito com o personagem que, segundo ele, teria perdido força e espaço na produção.

Katherine Heigl, a Izzie, também pode estar fora. Desde aquele episódio em que ela se recusou a concorrer ao Emmy, pipocam boatos da insatisfação da atriz quanto ao rumo do seriado.

Porém, a própria Shonda Rhimes veio à público há algum tempo atrás desmentindo qualquer baixa no elenco de "Grey's Anatomy". Mas a boataria corre solta. Alguns até já chegaram a propagar que George e Izzie morreriam! Não há nada confirmado a esse respeito.

Façam suas apostas... Izzie e George permanecem ou não?

Querido diário: Doug Funnie!


"Doug" é uma das séries de animação mais divertidas e inteligentes já criadas. Baseada em livro inédito de Jin Jinks, a série, também criada por ele, foi o primeiro desenho original do canal Nickelodeon.
Doug Funnie (na verdade, Douglas Yansee Funnie) começa a série com 11 anos de idade. Ele é o mais novo morador da cidade de Bluffington, a capital mundial de adesivos para carro, morada das empresas BluffCo. Ele mora com a mãe, o pai, a irmã artista Judy e o esperto cachorro Costelinha, seu melhor amigo "não humano" que vive em um iglu. Em sua fase de adaptação na nova cidade, Doug conhece seu melhor amigo, o engraçado Skeeter Valentine, um sujeito desligado, porém muito inteligente, que adora fazer ruídos estranhos com a boca. Ele conhece também sua grande paixão, Patti Mayonnaise, uma jovem bonita e simpática que curte esportes. E ainda esbarra em Roger Klotz, garoto cheio de marra que se torna seu rival.

Os conflitos vividos por Doug retratam com certa fidelidade os conflitos da pré-adolescência de qualquer garoto, aquela fase difícil em que já se é velho demais para certas atitudes e jovem demais para outras. Ele narra seu cotidiano ao escrever num diário todas as suas dúvidas, anseios, alegrias e tristezas. Doug é extremamente criativo e imaginativo, procurando resolver seus problemas buscando imaginar o que faria determinado herói. Entre esses heróis, Doug se imagina o agente secreto Smash Adams, ou O Camaleão, ou ainda o Homem-Codorna. Este último é um personagem de HQ criado por ele que usa uma cueca por cima da calça e um cinto na cabeça, cuja principal arma é o "olho da codorna", que deixa os inimigos fracos e estupefatos. Entre os principais inimigos do Homem-Codorna está o dr. Klotzstein, baseado em Roger Klotz, e entre seus amigos está o parceiro Cãodorna (baseado no Costelinha) e o Mosquito Prateado (herói de Skeeter).

"Doug" traz ainda personagens secundários marcantes, como o estranho vizinho sr. Dink, um sujeito boa-praça amante de tecnologia. Para ele, tudo é sempre "muito caro". Há ainda os outros amigos de Doug na escola, como Beebee Bluff, herdeira da BluffCo, o esportista Chalkyn Studybacker, e a jovem Connie. Além, claro, da professora senhora Wingo e do terrível vice-diretor Lamar Bone. E não podemos esquecer do prefeito de Bluffington, White ("vote em mim!"), que acaba perdendo a última eleição para prefeito para a senhora Dink.

A série "Doug" é dividida em duas fases. A primeira, e melhor, tem 52 episódios que foram produzidos entre 1991 e 1994, trazendo duas histórias por episódio (salvo exceções). Esta foi a fase original da Nickelodeon. Quando a Disney comprou a Jumbo Pictures, responsável pela produção de "Doug", foram produzidos novos episódios e a série passou a se chamar "Disney's Doug". Nesta fase várias mudanças acontecem: os personagens estão mais velhos, Doug se torna menos imaginativo e as tramas mais fantasiosas, Connie está magra, Roger fica rico e deixa de ser o principal rival de Doug (que passa a ser Guy, um rapaz da oitava série), Patti aparece de cabelos curtos, todos agora estão na sétima série e estudam no novo colégio Beebee Bluff, cujo diretor é o ex-prefeito White, Doug ganha uma irmãzinha, Cleópatra Motoneta... Ufa!

"Doug" foi exibido no Brasil pela TV Cultura a partir de 1995 (um grande sucesso, se tornou a maior audiência da emissora, que o exibia às 20h). Depois passou para o SBT, Band e recentemente voltou para a Cultura, que o exibe às 13h30 e às 17h30. O canal Nickelodeon também manteve a série na grade por bastante tempo. Já "Disney's Doug" foi exibido no SBT, no extinto "Disney Club", e também no Disney Channel. A série da Disney ainda ganhou um longa-metragem, "Doug - O Filme", com uma trama fantástica envolvendo um monstro do lago que nada lembra as situações típicas da pré-adolescência. Uma pena!

Animação em série: Publicado toda quinta-feira.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

"Força Tarefa" terá segunda temporada


É tempo de séries policiais no Brasil, não é mesmo? Estão no ar "9mm: São Paulo", na Fox, "A Lei e o Crime", na Record, e "Força Tarefa", na Globo. E a Som Livre acaba de lançar em DVD "A Justiceira", uma das melhores produções do gênero já feitas no Brasil.

E, ao que tudo indica, elas vieram pra ficar. A Record espichou a primeira temporada de "A Lei e o Crime" e confirmou uma segunda temporada para o segundo semestre de 2010. E a Globo também confirma mais uma leva de "Força Tarefa" para o próximo ano, segundo a coluna Controle Remoto, do jornal O Globo.

"Força Tarefa" não tem lá muita repercussão e as aventuras do tenente Wilson não são tão empolgantes como as de Diana, em "A Justiceira", por exemplo. A duração do episódio não colabora com um maior desenvolvimento do argumento, deixando a trama meio distante do público e não permitindo um aprofundamento psicológico maior de seus personagens. Mesmo assim, a série já brindou o público com bons episódios, como aquele em que Wilson e Selma desmantelam uma milícia na favela, ou ainda o exibido na semana passada, em que o coronel Caetano (muito bem vivido por Milton Gonçalves) é sequestrado. Murilo Benício está ótimo na pele do tenente Wilson e Hermila Guedes é um dos principais destaques como a sargento Selma.

A primeira temporada de "Força Tarefa" deve ter 12 episódios e fica no ar até junho/julho. A Globo ainda vai lançar neste ano outras séries, como "Aline", "Cinquentinha" e "Ó Paí, Ó".

Viva Betty!


E a feia mais querida da TV sobreviveu às inconstâncias do SBT! Claro, sem escapar ilesa, mas escapou. Quando estreou, em julho do ano passado, era exibida às 22h30. Já hoje começa sempre depois das 23 horas, só quando a Beija de Maitê Proença dá aquele olhar sinistro para a câmera acompanhada daquela musiquinha simpática.

"Ugly Betty" estreou seu segundo ano na TV aberta na semana passada. Um novo ano cheio de situações engraçadas, dramáticas e afins. "Betty" é uma série simpática que distrai e nos faz rir.

Nós, brasileiros, já nutrimos uma certa atração por folhetins, já que estamos na terra fértil das telenovelas. "Ugly Betty", portanto, fala a nossa língua. E brinca com isso. Afinal, a protagonista é latina e sua família é fã de novelas mexicanas!

Betty é uma persoagem universal. Aquela que se sente deslocada em determinado ambiente, mas consegue driblar as diferenças e impor o seu jeito, remando sempre contra a maré. Neste ambiente, ela consegue a amizade do chefe e, juntos, enfrentam a terrível Wilhermina Slater, uma deliciosa vilã típica de folhetim que pretende usar armas sujas para conseguir o que quer (no caso, o controle de uma revista de moda). A bela Vanessa Williams deita e rola em cena, fazendo o espectador embarcar na emoção. Coadjuvantes, como Amanda e Mark, são malvados, mas lá no fundo (bem no fundo mesmo), são seres humanos com emoções contraditórias.

Como se sabe, a trama da feia eficiente nasceu na Colômbia, na novela "Yo Soy Betty, la Fea", criada pelo novelista Fernando Gaitán. Uma comédia rasgada latina (algo raro, pois teoricamente latinos preferem dramalhão), que beirava o absurdo em determinadas situações, mas que fazia uma crítica muito inteligente e bem humorada ao jogo de aparências. Tema novamente universal, somado aos conflitos de escritório e um amor improvável (a secretária feia e o patrão galã), que percorreram o mundo e fizeram a personagem vivida por Ana Maria Orozco querida em vários países. Por aqui, vimos esta novela duas vezes, na RedeTV. E também vimos a versão mexicana, "A Feia Mais Bela", no SBT. E estamos prestes a ver "Bela, a Feia", versão brazuca da obra que vem sendo produzida pela TV Record.

Nos Estados Unidos, a atriz latina Salma Hayek viu no argumento o embrião de uma nova série, e nasceu "Ugly Betty". A produtora, ao lado de Silvio Horta, manteve a origem latina da personagem e inseriu a interessante trama da imigração no enredo. Re-inventou os vilões, criou novas subtramas e deu nova direção ao casal central. A Betty americana, de America Ferrera, até agora não demonstrou interesse amoroso nenhum em seu patrão galã, Daniel Mead. Ao invés disso, a série aposta na amizade sincera da dupla principal, deixando a parte amorosa de ambos para outros personagens. É assim que Betty forma um casal fofo com o nerd Henry.

A TV brasileira reconheceu a força da feia e não deixa escapar nenhum produto derivado de "Betty, a Feia". Não por acaso, o SBT reabriu com o título um espaço no horário nobre para séries da TV americana, antes relegadas às madrugadas e aos finais de semana. Hoje já podemos ver "OExterminador do Futuro" às segundas, "Ugly Betty" às quartas e "Grey's Anatomy" às quintas.

Que bom! Vida longa à feia!

TV Aberta em Série: publicada toda quarta-feira.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Warner apresenta novidades em junho


A assessoria do Warner Channel divulgou na semana passada uma série de estreias que vem programando para junho. Finalmente os fãs de "Californication", "Chuck", "ER", "The L Word" e "The New Adventures of Old Christine" poderão acompanhar suas novas temporadas no Brasil. Ao que tudo indica, a emissora optou por reservar algumas estreias apenas para o "quase" segundo semestre para dar um ar de frescor à programação, que normalmente é recheada de reprises neste tempo em que as séries regulares encerram suas temporadas.

As estreias acontecem a partir do dia 10 de junho no Prime Time da emissora. Vai ser interessante ver a segunda temporada de "Chuck" (14/06, às 19h), lembrando que a série escapou do cancelamento por muito pouco. O mesmo vale para "The New Adventures of Old Christine", que estreia seu quarto ano (10/06, 21h30). "The L Word" emplaca sua quinta e penúltima temporada a partir do dia 11/06, às 21h00.

Uma das estreias mais aguardadas, claro, é a da derradeira temporada de "ER". A longeva série médica encerra seu ciclo reunindo vários atores que passaram por ali nos últimos 15 anos. Começa dia 10, às 22 horas.

A segunda temporada de "Californication" finalmente começa na quinta, dia 11, às 22 horas. Na nova fase, Hank e Karen vão se esforçar para manter seu relacionamento. O que não é fácil, pois Hank Mood está mais abusado do que nunca. Vocês já podem imaginar onde Karen encontra o nariz do escritor logo no primeiro episódio, não é? Imperdível!

A Warner divulgou ainda que seu espaço para filmes, o Warner Movie, passará a apresentar filmes dublados. E já tem gente chiando...

E tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas... e "Pushing Daisies"? Afinal, quando começa a segunda e última fase da saga do "fazedor de tortas"? Um mistério. Ainda não há previsão de estreia. O mesmo vale para "Without a Trace", que também deve o cancelamento divulgado recentemente.

Tom Scavo e "malas" em série


Lynette é uma santa! A personagem de Felicity Huffman já passou por poucas e boas nestes cinco anos de “Desperate Housewives”, mas consegue viver com alegria e otimismo. Enfrentou um câncer e tudo! Porém, desafio maior que o câncer deve ser aguentar o marido Tom. Vamos combinar? Tom é uma legítima “mala sem alça”.

Tom até dá sinais de compreensão. Quando topou inverter os papéis com a mulher e concordou com o fato de ela voltar ao trabalho, tudo parecia perfeito. Mas logo depois, passou a disputar o sucesso profissional com a mulher! Haja paciência!

Depois, trouxe a filha que teve com outra mulher para casa, depois da morte da mãe dela. Lynette passou por vários apuros nas mãos de Kayla, a garotinha mau-caráter que deve ter “olho junto” igual à Isadora, do “Toma Lá Dá Cá”. A pestinha aprontou todas e Lynette aguentou calada, afinal, é a filha do seu amado marido! Mas o pior era ver Tom defender a menina mesmo depois que ela acabara de cometer atrocidades terríveis! Ainda bem que, mais tarde, Tom acabou acordando para a realidade. Antes tarde do que nunca!

E agora Tom deu de sonhar! Primeiro, convenceu Lynette a largar tudo para ajudá-lo a abrir uma pizzaria. E a família toda embarcou no sonho. Porém, vieram os tempos de vacas magras, e a Scavo’s fechou as portas. Mesmo assim, Tom continuou sonhando e estava disposto a largar tudo para viver viajando. Quando Lynette fez com que ele botasse os pés no chão, eis que mais uma vez os dois começam a disputar uma vaga de emprego.

Na verdade, Tom vive uma crise de meia-idade. Quer porque quer, agora, viver sem as preocupações do dia-a-dia. Porém, numa família de quatro filhos, alguns deles com boas chances de enveredar para o mau caminho, fica difícil. É... coitada da Lynette!

A ficção, assim como a vida real, está cheia de “malas”. A Tonya, de “Todo Mundo Odeia o Chris”, é uma “mala mirim”, assim como o Franklin, de “Eu, a Patroa e as Crianças”. Tem também a Evelyn, de “Two and a Half Men”, e o Karev, de “Grey’s Anatomy”. Malas para todos os gostos!

Séries em Série é a coluna semanal deste jornalista, publicada todas as terças no portal Tele História (http://www.telehistoria.com.br/).

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Christina Applegate tenta salvar "Samantha Who?"


Christina Applegate não está muito contente com o cancelamento de sua série, "Samantha Who?". A comédia, exibida por aqui pelo canal Sony, não emplacará uma terceira temporada. E a intérprete de Samantha está tentando reverter o quadro.

Segundo o site Estrelando, a atriz lançou uma campanha na internet para que a atração volte ao ar pela ABC. Tudo o que os telespectadores da atração precisam fazer é assinar uma petição. Quando ela atingir o número necessário de assinaturas, será encaminhada para os presidentes do canal.

A atriz declarou que quer atingir a marca de 10 mil assinaturas até o dia de hoje (25). Será que ela consegue?

"Blossom": a adolescência divertida


"Blossom" foi uma sitcom de temática familiar e adolescente que teve grande repercussão no Brasil. Nos EUA, foi produzida de 1991 a 1995, com cinco temporadas. No Brasil, era exibida no horário do almoço, no SBT, em 1997.

A série girava em torno de Blossom, uma adolescente de 15 anos adorável e inteligente, vivida por Mayin Bialik. Ela vivia com o pai, o músico Nick Russo (Ted Wass), e os irmãos Tony (Michael Stoyanov) e Joey (Joey Lawrence). O primeiro, mais velho, era um viciado em drogas em recuperação; o segundo, do meio, era metido a "bonitão", porém mais burro que uma porta.

Blossom vivia típicas situações da adolescência, com problemas na escola, com os garotos e com a família. Ao seu lado, a impagável melhor amiga Six (Jenna von Oÿ). A fase onde os hormônios gritam era um desafio para a jovem, já que era a única mulher em sua casa. A mãe, uma cantora, mudou-se para Paris após se divorciar do pai.

Blossom cresceu junto com o público que a acompanhava. Foi se tornando mais madura e centrada, baseada sempre em suas experiências e nos conselhos de Nick, que era um "paizão". A série ganhou ainda mais humor na segunda temporada, quando o avô materno de Blossom, Buzz Richman (Barnard Hughes), passou a integrar o elenco. Um "jovem senhor" cheio de disposição e com a língua mais afiada que navalha.
No terceiro ano da série, começa o namoro mais sério da protagonista: entra Vinnie (David Lascher), rapaz um ano mais velho que ela e que enfrenta as implicâncias de Nick.

O último ano marca a entrada de novos personagens: Carol (Finola Hughes), a nova mulher de Nick, e da garotinha Kennedy (Courtney Chase), filha de Carol. Nesta fase, Blossom já está preocupada com a entrada na faculdade.

"Blossom" marcou a vida de uma geração de jovens brasileiros, que se divertia com o carisma de Blossom, seus irmãos e Six. A abertura (foram três diferentes) apresentava uma música animada com Blossom dançando de maneira divertida. A última era a mais interessante, pois ela aparecia ao lado dos outros personagens em diferentes situações. Na temporada final, a abertura não era mais exibida, e os créditos rolavam no prólogo do episódio.
"Blossom" deixou saudades e qualquer reprise será muito bem-vinda!

Memória em Série: publicada toda segunda.

domingo, 24 de maio de 2009

Blog Séries em Série estreia nesta segunda


A partir desta segunda-feira, 25, o blog Séries em Série começa para valer. O novo blog vai repercutir, analisar e divulgar as principais novidades do universo das séries de TV.

Séries em Série começou como um projeto de livro para a realização do trabalho de conclusão de curso de jornalismo deste quem vos escreve. Livro pronto e diploma adquirido, o Séries em Série agora ganha a internet num blog com atualizações diárias. Todo dia serão publicados posts com notícias e análises sobre as séries de TV. Além disso, também entrará as nossas seções semanais: uma para cada dia da semana. Confira o cardápio que começa amanhã:

Memória em Série: Post especial sobre uma série não mais produzida, mas que deixa saudades. Publicada todas as segundas.

Séries em Série no TH: a coluna Séries em Série, publicada toda terça no Tele História (http://www.telehistoria.com.br/), também dará as caras por aqui. Toda terça.

TV Aberta em Série: As séries exibidas na nossa TV aberta são o tema da seção publicada todas as quartas-feiras.

Animação em Série: Gosta de desenho animado? Pois as séries de animação serão o assunto da nossa seção publicada todas as quintas-feiras.

Fim de Semana em Série: Nada pra fazer no fim de semana? Pois o FDSES será o espaço para te dar as dicas necessárias. Dicas de DVDs (lançamentos ou não) para um programinha na telinha. Toda sexta, aqui no Séries em Série.

Galeria em Série: Aos sábados, uma gata ou um gato (somos democráticos) ganha uma bela foto aqui no blog, junto com uma pequena biografia. Para agradar os gregos e os troianos, homens e mulheres se revezarão na coluna a cada semana.

Aos domingos, é dia de descanso! Mas o Plantão Séries em Série pode surgir a qualquer momento, se necessário.

O Séries em Série terá ainda seções esporádicas como SES na Paradoxo, Séries em Série Viu e Palavra do Editor. E, claro, vários outros assuntos.

Começa amanhã! Bem-vindos ao Séries em Série - O Blog!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

SBT exibe terceiro episódio de "Kyle"


"Kyle XY", chamada pelo SBT apenas de "Kyle", foi bem aceito pelo público da emissora. A série, que teve dois episódios da primeira temporada exibidos, manteve o SBT na vice-liderança no ranking da audiência. Além disso, registra índices superiores aos de "Smallville", que saiu do ar enquanto a oitava temporada não pode ser exibida em TV aberta.

No próximo domingo, vai ao ar o terceiro episódio de "Kyle". Intitulado "Submergindo", mostrará Kyle em sua primeira noite em seu novo quarto sonhando com Amanda, onde os dois estão em uma piscina. Por ironia do destino, na manhã seguinte, Lori leva Kyle e Josh até o clube onde Amanda trabalha como salva-vidas. Ingênuo e sem malícia, Kyle sente na pele um pouco mais do complexo mundo dos jovens e seu turbilhão de sensações.
Além disso, Nicole e Stephen querem colocar Kyle na escola aonde seus filhos estudam, mas eles estão enfrentando a resistência do diretor da instituição.

"Kyle" conta a história de um garoto que foi encontrado sem roupas, sem saber falar e nem de onde veio. E o mais intrigante: Kyle não tem umbigo! A assistente social Nicole leva-o para casa, onde descobre a rapidez com que Kyle aprende as coisas.

"Kyle" vai ao ar pelo SBT todos os domingos, às 12h10.

"Aline" em carne e osso


Como já é tradição, a Globo exibe, a cada fim de ano, uma série de programas “experimentais” que podem, se agradar, virarem fixos na grade do ano seguinte. Nesta passagem 2008/09 não foi diferente. E Aline, especial baseado em tiras de quadrinhos de Adão Iturrusgarai, é uma das atrações que acaba de emplacar temporada neste ano.

Aline conta a história da personagem-título [vivida pela atriz Maria Flor], uma jovem moderna e irreverente que tem dois namorados: Pedro [Pedro Neschling] e Otto [Bernardo Marinho]. No episódio-piloto, foi mostrada a busca de Aline por um novo companheiro de apartamento, a chegada de Otto e o início desta relação inusitada, que não é vista com bons olhos pela síndica do prédio, dona Rosa [Camila Amado]. Também foi mostrada a relação entre Aline e seus pais, tipos divertidíssimos vividos por Cássio Gabus Mendes e Mallu Galli.

“A adaptação virou uma comédia romântica que parte de algo ousado que é o amor de uma mulher por dois homens”, diz Mauro Wilson, o roteirista da série. “Há uma influência evidente dos quadrinhos no especial, mas trabalhamos dentro de um universo mais realista, com um humor mais delicado e irreverente”, completa Maurício Farias, diretor geral do programa.

Uns dos principais atrativos da atração são os cenários, todos reais. Aline é rodado em locações na cidade de São Paulo, fato incomum em produções globais. Assim, as paisagens paulistanas ajudam a compor o clima moderno da série. Além disso, o episódio-piloto chamou a atenção pela interpretação intensa dos protagonistas e pela edição diferenciada, fazendo com que vários espectadores se lembrassem do clássico Armação Ilimitada.

Aline estreia na Globo no segundo semestre, junto com outras séries nacionais, como Cinquentinha, de Aguinaldo Silva, Ó Paí, Ó, segunda temporada, e Decamerão – A Comédia do Sexo.

Sobre Aline

Aline é uma tira de histórias em quadrinhos publicada diariamente em vários jornais brasileiros. Criada por Adão Iturrusgarai, traz histórias de Aline, que vive um relacionamento a três e discute questões como feminilidade e liberação sexual.

Além da série da Globo, Aline já apareceu na telinha do Cartoon Network, em formato de desenho animado. Foram cinco episódios, produzidos pela Warner Bros, exibidos no bloco Adult Swin.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Vampiros em alta

Protagonistas de "Vampire Diaries"

Vampiro é uma temática que nunca sai de moda. E nem vai sair. Além da aguardadíssima nova temporada de "True Blood", que estreia em junho nos EUA, outra novidade no setor atende por "Vampire Diaries". É uma das apostas do canal CW para esta safra.

A série gira em torno de Elena e seus dois pretendentes vampiros, Stefan e Damon. Os irmãos dentuços vão disputar o amor da mocinha, cada um à sua maneira: enquanto Stefan é educado e reservado, Damon é seco e bruto, e não tem problemas em matar humanos.

"Vampire Diaries" é baseada em personagens dos livros de L. J. Smith e protagonizada por Steven R. McQueen, Nina Dobrev e Ian Somerhalder (o Boone de "Lost").

A série é feita para atrair a audiência do canal CW, recheado de séries de temática juvenil, e deve pegar carona no sucesso de "Crepúsculo".

Tudo Novo de Novo: a dramédia nacional


Tudo Novo de Novo, a atual aposta da Globo das noites de sexta, marca um novo período da produção de seriados no Brasil. Se antes a emissora procurava apostar suas fichas em comédias, deixando dramas como Cidade dos Homens e Antônia nas mãos de produtoras independentes, hoje ela começa a dar novo rumo às séries produzidas “em casa”. Com Tudo Novo de Novo, a emissora pretende dar uma cara nacional ao gênero hoje conhecido como “dramédia”.

A série trata das consequências da formação da “nova família”, que surgiu com o advento do divórcio. Várias casas, hoje, são formadas por famílias com filhos de pais diferentes e novos relacionamentos do pai ou da mãe. Figuras como enteados tornaram-se constantes. Clara [Julia Lemmertz] tem dois filhos, um de cada pai, e lida de maneira diferente com cada um de seus ex-maridos. Ela namora Miguel [Marco Ricca], um homem que “carrega” uma filha pré-adolescente e uma ex-mulher complicada. Tudo Novo de Novo explora como este novo casal lida com as diferentes situações que surgem quando decidem unir os seus “pacotes”.

Tudo Novo de Novo dá um importante passo rumo à produção de novos gêneros em seriados nacionais. Ainda sem tradição no filão, a televisão brasileira acostumou-se à narrativa esquemática das telenovelas, por vezes brincando de fazer seriados através de programas humorísticos. A própria Globo, emissora que mais produz seriados no Brasil, prefere caminhar pela estrada da comédia, terreno onde já emplacou Os Normais [talvez a mais bem-sucedida sitcom nacional], Minha Nada Mole Vida e A Diarista. As atuais Toma Lá Dá Cá e A Grande Família são prova de que a emissora ainda se sente mais à vontade fazendo rir.
No entanto, o fraco desempenho de suas apostas no ano passado [Casos e Acasos, Faça Sua História e Dicas de um Sedutor] fez a Globo acordar para novas possibilidades. O sucesso das policiais A Lei e o Crime, da Record, e 9MM, da Fox, abriu caminho para a volta das produções policiais, vide Força Tarefa. Tudo Novo de Novo é a volta do drama semanal, abandonado pela emissora desde Mulher, de 1998.

A televisão norte-americana conseguiu, através da dramédia, atingir alto grau de maturidade em suas séries. Tudo Novo de Novo, mal comparando, seria nosso similar à produções como Brothers and Sisters, que explora as relações familiares comuns à maioria dos telespectadores através de situações dramáticas e cômicas na mesma proporção. “Cômico”, aqui, não no sentido do riso fácil, mas da graça provocada pela identificação. Com um pezinho no dramalhão, mas envolto num ambiente verossímil. Assim como é fácil encontrar alguém na vida real cuja relação com a mãe é bem parecida com a de um dos filhos de Nora Walker [Sally Field] com ela, também não é difícil encontrar famílias na mesma situação que a de Clara e Miguel.

Tudo Novo de Novo peca pelo excesso de elementos folhetinescos, que não permitem um aprofundamento maior das personalidades dos protagonistas. Clara e Miguel são um casal de meia idade, experientes e de bom caráter, que buscam nova chance no amor. E só. Mas é o primeiro passo na construção de uma nova linha nacional de teledramaturgia, permitindo explorar novos segmentos tanto de temática quanto de público-alvo. Numa televisão carente de variedades, nada mais oportuno.