sábado, 31 de outubro de 2009

Monique Alfradique & Pedro Neschling


Monique Alfradique

Monique de Araújo Alfradique nasceu em Niterói, RJ, Brasil, em 29 de abril de 1986.

Monique estreou na TV em 1999, como Paquita do programa “Xuxa Park”, da Globo. Depois de fazer algumas participações em “Malhação” e “Da Cor do Pecado”, até viver Branca, um dos papéis centrais da novela “A Lua me Disse”. Depois, foi a Priscila de “Malhação 2006”, e a Fernanda, de “Beleza Pura”.

Monique voltará ao ar em dezembro na série “Cinquentinha”, de Aguinaldo Silva, na Globo.

Pedro Neschling

Pedro Henrique dos Santos Neschling nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 28 de junho de 1982. É filho do maestro John Neschling e da atriz Lucélia Santos.

Pedro é ator, apresentador, autor, diretor e produtor, tendo atuado em filmes, programas de TV, cinema e teatro. Atou em peças como “Trindade”; foi diretor-assistente e autor do documentário “Timor Lorosae – O Massacre que o Mundo Não Viu”; apresentou o “Se Liga na Busca”; entre vários outros trabalhos. Na TV, atuou em “Da Cor do Pecado”, “A Lua me Disse”, “Páginas da Vida” e “Desejo Proibido”, entre outros.

Atualmente vive Pedro, um dos protagonistas da divertida série “Aline”, da Globo, baseada na obra de Adão Iturrusgarai.

Galeria em Série: Publicada todo sábado.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Feriadão na área!


Mais um final de semana chegando, e mais um feriado prolongado. Hora de viajar, curtir os amigos ou fazer aquela faxina que estava adiando faz tempo... Faxina? Apelei, não é? Foi mal... Então, chega de lero-lero e vamos às dicas de DVD da semana, um bom programa para todos aqueles que não vão viajar e nem fazer faxina. Confira!

Bones – 4ª temporada. Logo no início da 4ª temporada, encontramos a Antropologista Brennan 'Bones' e o Agente Booth do FBI em Londres, aonde as autoridades locais requerem suas habilidades para resolver um caso ultra-secreto de assassinato. Durante a temporada, Brennan e Booth também terão que enfrentar as mudanças nas suas pressuposições, assim como em seus relacionamentos. Além disso, há a entrada de um grupo de estudantes dispostos a ajudar nas resoluções dos casos, em busca de uma posição mais estável na equipe.

Smallville – 8ª temporada. Metrópolis quer saber - Quem é o Borrão Azul e Vermelho? Existe um novo repórter no Planeta Diário - Clark Kent, que divide a redação com Lois Lane. Existe um novo herói em Metrópolis também! Ninguém sabe quem ele é. Mas Jimmy Olsen estava no local certo, na hora certa, bem no momento em que este estranho operava uma de suas benfeitorias e bateu uma foto borrada do herói em aço - e em supervelocidade. Um herói que a partir de agora é conhecido somente como Borrão Azul e Vermelho. Jaqueta vermelha e camisa azul e Clark Kent já tem o visual bem próximo do que será o do Superman, em 22 episódios neste DVD.

Fim de Semana em Série: Publicada toda sexta-feira.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

"Smallville" pode chegar ao 10º ano


Já se especulou bastante sobre o final de "Smallville". Mas é fato que a série é um dos principais produtos do canal The CW e a emissora pode não querer se livrar de um de seus "carros-chefe" assim tão facilmente. No entanto, até mesmo sua mudança de dia de exibição nos EUA (de quinta para sexta, dia em que a audiência costuma ser menor) foi interpretada como um sinal de que Clark Kent (Tom Welling) estaria dando seus últimos voos na telinha (ou melhor, saltos e corridas, já que ele ainda não voa).

Porém, segundo o site Estrelando, é bem possível que a atual nona temporada da atração não seja a última. Em entrevista ao site Entertainment Weekly, a produtora-executiva da série, Kelly Sounders, deu sinais de que um décimo ano vem aí. "Nós estamos mesmo querendo fazer uma décima temporada. Esperamos mesmo que isso aconteça", disse.

A nota do Estrelando afirmou ainda que "Smallville" registra índices satisfatórios de audiência ao canal CW, inclusive com resultados maiores que os de "Gossip Girl", por exemplo.

Pernalonga: o astro da animação



Pernalonga é considerado o mais famoso personagem de animação do mundo. Também, pudera! Fruto do que pode ser considerado uma das fases mais criativas da indústria da animação, num momento em que ela não produzia pensando apenas em crianças, o coelho encanta a todas as idades com suas artimanhas. Pernalonga é o líder de personagens animados que começaram a surgir em curtas feitos para o cinema, nas séries intituladas "Merry Melodies" (1931-1969) e "Looney Tunes" (1930-1969), sendo que esse último é o título utilizado até hoje. Mas, no Brasil acabamos condicionados a chamá-los de, simplesmente, "Pernalonga" ou "Pernalonga e seus Amigos".

O coelho maluco é uma criação de Tex Avery, Virgil Ross e Robert McKimson, cada um responsável por uma das fases do personagem. Ele nasceu à imagem e semelhança do coelho Max Hare, personagem do curta "O Coelho e a Tartaruga", da Disney, criado para a série "Silly Synphonies". Apesar de haver dúvida quanto a essa inspiração, os primeiros traços de Pernalonga são, realmente, muito parecidos com o de Max Hare. E até mesmo o nome "Looney Tunes" (que pode ser traduzido como "Canções Lunáticas", ou até "Desenhos Loucos") foi "livremente inspirado" em "Silly Synphonies", série de desenhos musicais da Disney (chamado em português de "Sinfonias Tolas").

Quando apareceu pela primeira vez, Pernalonga não era Pernalonga. Ele era o Happy Rabbit, lançado no curta "Porky's Hare Hunt", de 1938. Não era muito parecido com o Pernalonga: era branco, tinha um sotaque caipira e uma risada maluca a la Pica-Pau. O Happy Rabbit chegou a aparecer em outros curtas, inclusive em "Elmer's Candid Camera", onde contracenou pela primeira vez com Hortelino Troca-Letras. Happy Rabbit é considerado o "protótipo" do Pernalonga.

Oficialmente, Pernalonga surgiu em 1940, no curta "A Wild Hare". Aqui, já se chamava Pernalonga (ou melhor, Bugs Bunny, seu nome original) e abandonou a risada maluca (a tal risada foi criada por Mel Blanc, dublador do Pernalonga e também do Pica-Pau; ele foi considerado um dos maiores dubladores de todos os tempos, visto sua grande versatilidade em mudar de voz e dar personalidade a ela). Foi aqui também que disse seu mais famoso bordão "what's up, Doc?" ("o que é que há, velhinho?", em português).

A partir daí, Pernalonga protagonizou diversos filmetes, com seu sarcasmo inconfundível. Sempre com cara de malandrão, o personagem adorava infernizar a vida do caçador Hortelino e do pistoleiro Eufrazino Puxa-Briga. Para se livrar das encrencas, apelava para números musicais e os mais loucos disfarces, inclusive tipos femininos. Demonstrava sua tranquilidade diante dos perigos sacando sua indefectível cenoura do bolso e roendo-a calmamente. E não podemos esquecer da incrível dupla que Pernalonga formou com Patolino, o pato mais mal humorado da animação. Patolino, sabe-se, tem o ego enorme e não se conforma em perder disputas de popularidade para o coelhão.

No Brasil, Pernalonga foi, durante anos, um dos principais astros da programação infantil do SBT, ao lado de "Pica-Pau" e "Tom e Jerry". Porém, os episódios mostrados pelo SBT (que são reprisados até hoje) eram os produzidos nas décadas de 1950 e 1960, quando o personagem já tinha os traços e personalidade mais definidos e era mais caracterizado pelo sarcasmo que pela histeria. Já os episódios dos anos 1940, que mostravam o coelho com o rosto mais fino e mais amalucado, foram exibidos na programação infantil da Globo, entre as décadas de 1990 e 2000. Todos esses episódios podiam ser vistos também na TV paga, no Cartoon.

Além dos desenhos clássicos, os personagens de "Looney Tunes" puderam ser vistos em outros momentos, como as participações especiais de todos eles em "Tiny Toon", onde eram os professores da Luniversidade Acme. Voltaram ao cinema nos longas "Space Jam - O Jogo do Século", de 1996, e "Looney Tunes - De Volta à Ação", de 2003. Não sem antes fazerem uma ponta em "Uma Cilada Para Roger Rabbit", de 1988. Aparecem também em especiais de TV e numa série de produtos licenciados, além da série "Baby Looney Tunes", de 2002, que mostrava a versão bebê de Pernalonga e cia, que eram cuidados pela Vovó.

"That's All, Folks!"... ou "Isso é tudo, pessoal!".


Animação em Série: Publicada toda quinta-feira.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Lisa Kudrow deve participar de "Cougar Town"


Um encontro de duas queridas atrizes de "Friends" pode estar perto de acontecer. Lisa Kudrow (a Phoebe) deve participar de episódio de "Cougar Town", nova comédia protagonizada por Courteney Cox (a Monica). Há pouco tempo, foi Courteney quem fez participação em trabalho da amiga, interpretanto uma paciente na webserie "Web Therapy".

Em "Cougar Town", Lisa deve interpretar a melhor dermatologista da cidade onde a série se passa. Jules, a personagem de Courteney, fará um tratamento com ela e ficará viciada, segundo nota da Folha Online.

A mesma nota também informa que Courteney convidou Mathew Perry (o Chandler) para viver seu namorado na atual comédia, mas o ator avaliou que seria estranho, já que faziam par romântico em "Friends". A atriz também considera convidar Jennifer Aniston. Vale lembrar que Courteney e Jennifer já se re-encontraram em "Dirt", outra série protagonizada pela primeira.

Aviso


Hoje, excepcionalmente, a seção TV Aberta em Série não será publicada.

TV Aberta em Série: Publicada toda quarta-feira.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vampiros por todos os lados!


Vampiros estão na ordem do dia, como já disse aqui há algum tempo. Com a estreia de “The Vampire Diaries” no Warner Channel, na última semana, aumentou a quantidade de dentuços sugadores de sangue na telinha. A nova série vem com uma “pegada” mais teen, na certa para atrair fãs de “Crepúsculo”. Esqueça a sensualidade e as cenas macabras de “True Blood” e embarque num romance colegial regado a fantasia.

A série conta a história de uma adolescente, Elena, que sofre com a morte dos pais. Enquanto tenta se desfazer da imagem de coitadinha, ela circula pelo típico universo colegial americano, com festas de colégios e hierarquias formadas pelos populares e não-populares. O sofrimento da mocinha é agravado com a rebeldia do irmão. Aí ela conhece Stefan, um sujeito misterioso que a encanta logo de cara. Os dois têm muito em comum, o que o torna uma espécie de “príncipe”, na visão dela. Mas ele esconde um segredo: é um vampiro!

Enquanto Stefan é o vampiro boa-praça, que sofre por amar uma mortal e precisa conter sua sede de sangue, Damon, seu irmão, é o vampirão do mal. Stefan e Damon são eternos rivais, já que o mocinho quer conviver pacificamente com os humanos, enquanto o vilão quer tocar o terror. E eles se encontrarão numa disputa por Elena, que está ligada aos irmãos como ela nem pode imaginar.

É um drama bem a cara do canal The CW, que o exibe nos EUA. Este é um novo momento de vampiros na TV e no cinema, sem dúvidas, e a emissora acerta ao apostar na temática. O maior problema de “The Vampire Diaries” é o excesso de clichês, tanto no quesito suspense quanto no quesito teen drama. No primeiro episódio já houve aquela manjada tentativa de fazer o mocinho ser, aos olhos do público, o culpado pelos ataques misteriosos. Ficou óbvio que não era ele, então a entrada triunfal de Damon não foi tão triunfal assim.

A meu ver, a série não consegue unir de maneira original a fantasia, a mitologia e a “realidade”, coisa que “Supernatural” (“Sobrenatural”), por exemplo, sabe fazer bem. Ao menos no primeiro episódio, a atração abusou do velho recurso de “assustar” a audiência a todo o momento e ficou faltando ação de fato.

Mas “The Vampire Diaries” bebe da fonte de “Crepúsculo” e, portanto, deve agradar aos fãs do longa e da série de livros. Aliás, esta série também é baseada numa série de livros de mesmo nome, da autora Lisa Jane Smith. Assim, é bem provável que repita por aqui o sucesso que vem fazendo lá fora.

E falando em vampiros, parece que o SBT também quer pegar carona nessa onda. Além de Daniela Beyruti, diretora-artística da emissora, já ter dito em seu Twitter que “The Vampire Diaries” será exibida na TV aberta em 2010, a série “Moonlight” é uma das candidatas à vaga de “Sobrenatural”. Ou seja, mesmo já tendo sido exibida e reprisada na madrugada, alguém lá da emissora deve ter concluído que a saga do vampiro-detetive Mick St Jones pode funcionar como uma espécie de “esquenta” da vampiromania na TV aberta. Vale lembrar que “Moonlight” tem apenas uma temporada.

Séries em Série é a coluna assinada por este jornalista, publicada todas as terças-feiras no portal Tele História (http://www.telehistoria.com.br/).

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

"Em Terapia" terá terceira temporada


Muito se especulou sobre o final da série "Em Terapia", já que as negociações entre o ator Gabriel Byrne e a HBO estavam um tanto atravancadas. Porém, a emissora já confirmou o início da produção da terceira temporada da série.

"Em Terapia" é uma versão americana de "Betipul", uma série israelense. Os dois primeiros anos apresentaram roteiros adaptados. Para a nova temporada, portanto, a versão americana contará com roteiros originais. A produção dos episódios começa em 2010, com estreia prevista para o final do ano que vem. Os novos produtores serão Dan Futterman e Anya Epstein, de "Diz Que Me Ama" ("Tell Me You Love Me"). A informação é de Fernanda Furquim, da Revista TV Séries.

"Em Terapia" narra a vida de um psicoterapeuta, o doutor Paul Weston (Byrne), e suas sessões semanais com vários pacientes em cinco episódios por semana. Quatro deles são com pacientes. No último dia, é Weston quem consulta Gina (Dianne Wiest), sua terapeuta e mentora.

Uma esposa cheia de magia


O Memória em Série desta segunda-feira relembra uma das séries mais queridas da televisão mundial. Trata-se de "A Feiticeira", uma produção da década de 1960. A série é daquelas que não envelhecem jamais: qualquer reprise é capaz de agradar tanto os saudosos quanto uma nova geração de fãs.

"A Feiticeira" contava o cotidiano de Samantha (Elizabeth Montgomery), uma clássica dona-de-casa dos anos 1960. Amorosa e completamente dedicada ao marido e à família, capaz de realizar com perfeição os serviços domésticos. Mas um detalhe diferenciava Samantha diante das outras donas-de-casa: ela era uma bruxa! Ao se casar com o publicitário James Stephens (Dick York/Dick Sargent), ela optou por dedicar-se à vida comum de casada com um mortal e tentar "maneirar" em seus truques mágicos. Ela se orgulhava cada vez que fazia uma de suas tarefas sem a ajuda da magia, mas não era tão fácil assim, já que a mamãe Endora (Agnes Moorehead) estava sempre na cola da filha e achava uma grande bobagem o fato de Samantha querer ser como uma mortal. Aliás, é clássico o gesto mágico de Samantha, que torcia o nariz a cada novo feitiço (na verdade, ela movia o lábio superior).

Por conta disso, as divertidas brigas entre James e Endora eram constantes. Será que daí veio a brincadeira maldosa de chamar a sogra de "bruxa"? A série também mostrava o trabalho de James, que atuava ao lado do chefe malandrão Larry Tate (David White). Não eram raros os jantares oferecidos por Samantha para Larry e os clientes de sua empresa, cheios de magia e confusão.

Muito dessa confusão vinha da própria família feiticeira de Samantha, que sempre aparecia de surpresa na casa dos Stephens. Havia o pai de Samantha, Maurice (Maurice Evans); o tio palhaço, Arthur (Paul Lynde); a tia Clara (Marion Lorne), boazinha e atrapalhada; a não menos atrapalhada babá Esmeralda (Alice Ghostley); e o médico especial dos feiticeiros, Dr. Bombay (Bernard Fox); além de Serena (Elizabeth Montgomery), uma tresloucada prima de Samantha idêntica a ela. Tudo podia acontecer na casa, que era sempre vigiada pela vizinha xereta Gladys Kravitz (Alice Pearce/Sandra Gould). Ela tratava de contar tudo ao marido, o sossegado Abner (George Tobias), que nunca acreditava nela e a chamava de louca.

No decorrer da série, Samantha dá à luz dois filhos: a primogênita é Tabatha (Erin Murphy e Diane Murphy), que herdou os poderes mágicos da mãe; o segundo é Adam (David Lawrence e Greg Lawrence), mortal como o pai.

"A Feiticeira" ainda perdeu um dos seus protagonistas. Dick York, o primeiro James, sofria de terríveis dores de coluna e deixou o elenco na quinta temporada. Em seu lugar entrou Dick Sargent que, além de xará, tinha certa semelhança física com York. O público aceitou o novo ator e a série ainda teve mais três temporadas. Aliás, James só se chama James no Brasil: no original, o personagem se chama Darrin Stephens. A versão brasileira optou por trocar o nome porque acharam Darrin um nome muito "feminino", além de ser mais difícil de se pronunciar em língua portuguesa. A série inspirou o longa "A Feiticeira", de 2005, que trazia Nicole Kidman no papel-título. O filme decepcionou, já que não trouxe Samantha e James de volta: mostrava um ator de Hollywood tentando re-editar a série, e acaba escolhendo para interpretar Samantha uma feiticeira de verdade, papel de Nicole. Filme dispensável.

"A Feiticeira" ("Bewitched", no original) foi criada por Sol Saks e produzida entre 1964 e 1972, somando 254 episódios em oito temporadas. No Brasil, fez sucesso ao ser exibida pela Excelsior, Globo, Band, Record, RedeTV, Rede 21, Nickelodeon e TCM.

Memória em Série: Publicada toda segunda-feira.

sábado, 24 de outubro de 2009

Anna Friel & Lee Pace


Anna Friel

Anna Louise Friel nasceu em Rochdale, Lancashire, Inglaterra, em 12 de julho de 1976 e é descendente de irlandeses.

Participou de séries como “Brookside”, “Contos da Cripta” e “The Fear”, e filmes como “Sonho de uma Noite de Verão” (1999), “Linha do Tempo” e “Bathory”, entre vários outros.

Ficou conhecida como Charlotte Charles, a Chuck de “Pushing Daisies”, exibida pelo SBT como “Um Toque de Vida”. Pela série, Anna foi premiada com um Globo de Ouro e um Satellite Awards.

Lee Pace

Lee Grinner Pace nasceu em 25 de março de 1979, em Chickasha, Oklahoma, EUA.

Seu primeiro papel de destaque foi no telefilme "Soldier's Girl" do canal pago americano Showtime, em 2003, onde viveu um transexual que se apaixonou por um soldado que foi brutalmente assassinado devido ao relacionamento deles. No ano seguinte, ele coestrelou o drama "Wonderfalls", do mesmo criador de "Pushing Daisies".

Emendou diversos trabalhos nos cinemas, incluindo os filmes "A Condessa Branca" (2005), "Confidencial" (2006), "The Fall" (2006) e "O Bom Pastor" (2006). É o Ned, o “fazedor de tortas” da bela “Pushing Daisies”, exibida pelo SBT como “Um Toque de Vida”.

Galeria em Série: Publicada todo sábado.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mais médicos à vista!

Num hospital, uma equipe de médicos dedicada convive diariamente com os dramas que envolvem seus pacientes e suas doenças, enquanto enfrentam seus problemas pessoais. Esse pequeno resumo se encaixa bem em várias séries de TV cujo cenário é o hospital, os conhecidos dramas hospitalares. Com o final de "ER", um dos mais famosos destes dramas de todos os tempos, o que não faltam são novas produções dispostas a preencher essa lacuna. Entre elas está "Three Rivers", drama que estreia ainda neste mês no Brasil pelo Universal Channel.

"Three Rivers" vai disputar a atenção com "House" e "Grey’s Anatomy", as mais queridas produções do gênero na atualidade. No entanto, a série se difere da primeira ao não ter um protagonista tão marcante, e da segunda ao fugir da linguagem de novela que caracteriza o cotidiano de Meredith e cia. Porém, não foge da velha fórmula de trazer uma equipe médica formada por médicos e enfermeiros com diferentes personalidades, o que já gera o conflito interno do drama. Também se baseia no caso da semana, porém com o foco mais bem definido: a doação de órgãos.

A série se passa num hospital especializado em transplantes de órgãos. Assim, é palco de questões éticas e familiares que envolvem o tema, buscando desmistificar assuntos como a diferenciação entre morte cerebral e coma. No primeiro episódio, uma paciente que precisa de um novo coração com urgência corre o risco de ter suas funções cerebrais comprometidas quando a família do doador começa a querer voltar atrás na decisão. Como na maioria dos dramas hospitalares, os procedimentos vão sendo descritos pelos personagens, cumprindo uma espécie de função didática, mas sem ser chato. Exatamente pela preocupação na abordagem do tema, "Three Rivers" foi premiada, antes mesmo da estreia, pela Donate Life Hollywood, associação ligada à doação de órgãos e tecidos dos Estados Unidos e homenageada no Donate Life Film Festival.

No entanto, a temática, que pode ser de grande utilidade e prestação de serviço, pode ser também um ponto fraco da narrativa de "Three Rivers". Em tempos de programas politicamente incorretos e personagens controversos, como "House", "Dexter" ou "Nurse Jackie", "Three Rivers" acaba caindo em clichês e situações previsíveis. Talvez por isso, o drama não tem ido bem em audiência na TV americana, o que já começa a gerar boatos de cancelamento. A seu favor, a série tem a maneira com que o episódio se desenrola, mostrando uma corrida contra o tempo na realização dos transplantes. Destaque para os estudos de caso, onde os médicos aparecem manipulando equipamentos dignos de Tom Cruise em Minority Report.

"Three Rivers" foi criada por Carol Barbee, de Jericho, para ser protagonizada por Alex O’Loughlin. O ator fez muito sucesso ao estrelar "Moonlight", onde vivia o detetive vampiro Mick St Jones. Com o cancelamento desta, a CBS percebeu o apelo do moço junto ao público e tratou de trazê-lo de volta como estrela de um novo drama. Agora, ele é o Dr. Andy Yablonski, um renomado cirurgião que chefia a equipe de transplantes do hospital. Na equipe, estão Dr. Miranda Foster [Katherine Moennig], uma mulher que tenta se livrar do fardo de ser filha de um importante médico; Dr. David Lee [Daniel Henney], residente que se preocupa com o lado emocional dos envolvidos no processo do transplante; Ryan Abbott [Christopher J. Hanke], o novo coordenador que se esforça para aprender o novo ofício; a enfermeira Pam Acosta [Justina Machado], assistente e melhor amiga do Dr. Andy; e Dr. Sophia Jordan [Alfre Woodard], a chefe de cirurgia que precisa manter todos da equipe na linha.

"Three Rivers" tem estreia no Brasil marcada para 28 de outubro, quarta-feira, às 23 horas no Universal Channel. O canal informa que a série chega ao país com apenas 24 dias de diferença em relação à TV americana.


Matéria publicada originalmente na Revista Paradoxo (www.revistaparadoxo.com), em 14 de outubro de 2009.


Para um final de semana feliz e contente, nada melhor do que matar as saudades de bons tempos que não voltam mais. Graças aos DVDs, esses tempos voltam sim, para a alegria dos saudosistas de plantão. As indicações de hoje são para trekkers e eternas crianças. Olha só:

Jornada nas Estrelas (Star Trek) – 2ª temporada. Pela primeira vez em DVD, o segundo ano das jornadas do Capitão James T. Kirk e a tripulação original da nave estelar Enterprise! Acompanhe essa viagem de clássicas aventuras que cativaram fãs de ficção científica ao redor do mundo por décadas. Entre os episódios desta temporada estão "Tempo de Loucura", quando Spock experimenta fortes emoções, "Padrões de Força", onde Kirk encotra alienígenas que montaram sua sociedade com a Alemanha nazista e, é claro, "Problemas aos Pingos". Fantasticamente remasterizado com a perfeição original, com impressionante áudio 5.1 em inglês. Pack com 7 discos, recheados de extras!

Scooby-Doo, Cadê Você? – 1ª e 2ª temporadas. Duas temporadas completas do cão mais medroso e divertido dos desenhos. São 25 episódios, 549 minutos de desenhos. Divirta-se com o melhor da trupe caçadora de fantasmas criada por Hanna-Barbera, em episódios clássicos como “Noite do Motoqueiro Fantasma”, “O Cabelão Assombrado”, “Os Fantasmas Galopantes”, “Scooby-Doo e a Múmia”, “O Navio Fantasma”, “Uma Casa Mal Assombrada”, entre vários outros.

Fim de semana em Série: Publicada toda sexta-feira.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"Desperate Housewives": Mais mortes em Wisteria Lane


"Desperate Housewives" é uma série onde a morte está sempre presente. A narradora da série, Mary Alice Young (Brenda Strong), morreu no primeiro episódio!

Na temporada anterior, foi a vez de Eddie Britt (Nicolette Sheridan) se despedir de Wisteria Lane. Mas, ao que parece, mais uma morte vem por aí. De acordo com o site de entretenimento norte-americano Entertainment Weekly, mais de um morador do famoso bairro da atração deve morrer em um acidente de avião que vai ao ar nos Estados Unidos lá pelo meio de novembro.

O colunista Michael Ausiello deu uma lista de possibilidades entre os personagens mortos. São eles: Orson, Karl, Katherine, Andrew, Julie, Bob e Lee, Jackson. Façam suas apostas, senhores!

Com informações do site Estrelando.

Animação, entre em ação!


"Inspetor Bugiganga" foi uma marcante série de animação que fez parte da "fase de ouro" da programação infantil do SBT. Trazia como protagonista um inspetor de polícia completamente maluco, ingênuo e distraído, que se safava dos perigos graças às suas engenhocas e à esperteza da sobrinha Penny.

John Brown era um guarda de segurança que sonhava em ser o maior policial do mundo. Depois de um acidente, Brown se torna cobaia de uma experiência da dra. Brenda Bradford, que implanta no corpo de John 14000 apetrechos diferenciados. Assim ele se torna o Inspetor Bugiganga, um policial equipado com o que há de mais moderno na tecnologia robótica para combater o crime. No entanto, no mesmo acidente envolvendo John Brown, um terrível vilão acaba perdendo a mão, tendo que substituí-la por uma garra. Nasce o Garra, o pior dos criminosos.

O Inspetor Bugiganga, agora, está sempre envolvido em missões que visam desmantelar os planos diabólicos do Garra e sua gangue. O vilão, além de querer se vingar de Bugiganga, quer também instalar o crime em Metro City. A cada novo passo do Garra, Bugiganga recebia a convocação de seu chefe através de seu telefone, instalado em sua própria mão, cuja antena saía de seu dedo (celular pra que?). O chefe estava sempre escondido nos lugares mais inusitados, e entregava a Bugiganga sua missão numa mensagem auto-destrutiva. E o ciborgue sempre devolvia a mensagem ao chefe, que acabava levando uma bela explosão na cara.

Para combater o crime, Bugiganga fazia uso de suas engenhocas implantadas no corpo. Ele tinha uma hélice de helicópeto que saía de seu chapéu; pernas, braços e pescoço retráteis; armas diversas escondidas em várias partes do traje; um sobretudo inflável; além de veículos especiais, como o Bugiganga Móvel. No entanto, o inspetor não deixou a ingenuidade de lado e, quase sempre, era enganado pela gangue do Garra. Aí, entrava em cena a pequena Penny. A menina, que carregava um livro-computador de onde tirava uma série de informações sigilosas, seguia o tio com a ajuda de seu cachorro, o Cérebro, com o qual se comunicava através da coleira. Cérebro, que era um "rei dos disfarces", era confundido com um dos vilões pelo Inspetor Bugiganga. Assim, ele tinha não só que investigar os crimes, como também se livrar de Bugiganga, que estava sempre a persegui-lo.

Eram clássicos os bordões do Inspetor Bugiganga, criados pela dublagem brasileira. Quando precisava de um de seus apetrechos, Bugiganga gritava o nome do tal utensílio seguido de um "entre em ação". Por exemplo, se queria usar seu helicóptero, dizia: "helicóptero, entre em ação!" e pimba! Lá ia ele voando. Porém, nem sempre suas armas funcionavam como previsto, e o inspetor se via em maus lençóis. Outro bordão característico do herói era seu "caramba!", disparado toda vez que algo fora do comum acontecia (ou seja, toda hora!).

Mas a dublagem do desenho acabou também provocando confusão. A primeira temporada de "Inspetor Bugiganga" foi exibida pela Record e dublada no Rio de Janeiro, que traduziu o nome do protagonista para "Inspetor Gandaia". Um nome horroroso, usado, talvez, para manter a coerência com a letra "G", estampada em toda a quinquilharia pertencente ao inspetor. As temporadas seguintes, do SBT, foram dubladas em São Paulo e só aí ganharam o ótimo título "Inspetor Bugiganga".

"Inspetor Bugiganga" foi criado por Bruno Bianchi em 1983. Chegou ao Brasil entre o final dos anos 1980 e início dos anos 1990 e fez muito sucesso na programação infantil do SBT, onde foi exibido por anos em diferentes programas. A série animada ganhou ainda dois longas, um para o cinema e outro para a TV, produzidos pela Disney. O filme para cinema trouxe Mathew Broderick vivendo o personagem. É um filme divertido, mas funciona mais como uma paródia do personagem do que como uma adaptação fiel. E Penny e o cão não são tão importantes no filme como eram no desenho animado. Além disso, a série ganhou a versão "O Garoto Bugiganga", uma versão infantil do personagem, que foi exibido por aqui pela Globo.

Animação em Série: Publicada toda quinta-feira.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

6ª temporada de "House" estreia no Universal


É amanhã! O Universal Channel começa a exibir no Brasil a novíssima temporada de "House". A série americana, que é a mais popular do mundo, volta num episódio especial com duas horas de duração nesta quinta-feira, 22, às 22 horas.

Em "Broken", episódio que marca a estreia da sexta temporada, House (Hugh Laurie) acorda no hospital psiquiátrico "Mayfield", onde foi internado por seu amigo Wilson (Robert Sean Leonard) no final da temporada anterior, e declara que quer ir embora. Mas, Dr. Nolan (Andre Braugher) diz que ele ainda não está preparado.

Lá, House conhece seu colega de quarto, Alvie (Lin-Manuel Miranda), e participa de terapias de grupo com a Dra. Beasley (Megan Dodds). House fica intrigado com Lydia (Franka Potente), uma mulher que toca piano para sua cunhada internada no mesmo hospital. O médico não se convence a respeito da necessidade de sua internação e faz de tudo para conseguir fugir, pedindo inclusive ajuda a Wilson.

Por ser um especial de duas horas, "House" será exibida, excepcionalmente, a partir das 22 horas. Mas o horário da série continua sendo o das 23 horas. A sexta temporada da série estreia no país com apenas um mês de diferença com relação aos EUA.

Dormindo tarde vendo "Um Toque de Vida"


Assistindo na noite de ontem mais um episódio de "Um Toque de Vida" ("Pushing Daisies") na madrugada do SBT, reforço minha ideia de que essa foi mais uma série a ser cancelada prematuramente. Sou fã de seriados que tiveram vida curta, como "Jack & Bobby", "Studio 60 on the Sunset Strip", "Dirt" ou "Dirty Sexy Money" e, assim, é triste lamentar sobre a constatação que elas mereciam desfechos melhores.

Alguns creditam a queda de audiência de "Um Toque de Vida" nos EUA ao fato de a série acabar se repetindo com sua fórmula de "caso da semana". Será mesmo? Seriados de investigação consagrados como "CSI" ou "Cold Case" estão no ar há anos, sempre com a mesma fórmula. E "Um Toque de Vida" é muito mais que uma série de investigação: é um drama que discute, com humor, inteligência e delicadeza, a efemeridade da vida.

É muito difícil não se envolver com o caso do amor impossível entre Ned e Chuck, que se amam, mas não podem se tocar, ou ela morre. É bonito como o fato de o amor não poder se concretizar fisicamente não impede que Ned e Chuck continuem a alimentá-lo, driblando as dificuldades com graça e singeleza.

E também é muito difícil não rir e se divertir com os coadjuvantes Emerson Cod e Olivia Snook. Ele, com aquele mau humor e sarcasmo característicos, mas que vem mostrando, no decorrer dos episódios, uma certa doçura. E ela... o que dizer de Olivia num trabalho magistral de Kristin Chenoweth que, merecidamente, levou o Emmy de atriz coadjuvante por esse trabalho incrível? É difícil eleger qual a melhor cena de Olivia, mas sua passagem pelo convento foi divertidíssima! E ela, que pensa viver num eterno musical (o que nos brinda com a bela voz de Kristin, uma cantora de primeira), correndo pelos campos como uma noviça rebelde foi a grande sacada do início da segunda e última temporada.

Sigo madrugada adentro nas viradas de terça para quarta-feira, feliz por ter visto (aliás, revisto, pois já acompanhei a temporada 2 anteriormente) mais um belo episódio de "Um Toque de Vida". Uma pena que o Warner Channel (sempre ele...) não respeitou os fãs e ignorou solenemente a segunda temporada da série. E que bom que ao menos tivemos a opção de ver em DVD. E, aos que podem dormir mais tarde (ou possuem um belo video cassete... ou gravador de DVD, sei lá), pelo menos o SBT deu a opção de ver na TV a conclusão desta série gloriosa.

Aliás, Bryan Fuller, o criador de "Um Toque de Vida", não escondeu a vontade de levar sua série às telonas. Já pensou ver aquelas belas imagens da série numa tela de cinema? Eu já quero o meu ingresso!

TV Aberta em Série: Publicada toda quarta-feira.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

"Norma" sai do ar


Como já era de se esperar, "Norma" não conseguiu despertar a atenção da audiência dominical. O terceiro episódio, exibido no último domingo, 18, atingiu 12 pontos de média no Ibope. Chegou a deixar a Globo em quarto lugar.

Assim, segundo a Folha Online, a emissora acaba de suspender a exibição da série. Inicialmente, é uma suspensão, e não um cancelamento. Ou seja, "Norma" continuará em produção e poderá voltar num novo horário.

"Norma" tem premissa interessante e diferente, o que pode ter afugentado um público mais conservador. A audiência é bastante heterogênea na noite de domingo. Para "pegar", uma atração exibida na faixa deve ter forte apelo popular. Basta lembrar do último grande sucesso da Globo no horário, a sitcom "Sai de Baixo". Além disso, os debates apresentados nos programas mostraram-se batidos. Para voltar ao ar, a produção precisa buscar temas menos manjados.

"Norma" gira em torno da personagem-título, uma pesquisadora em conflito em sua vida pessoal. Uma plateia e opiniões vindas pela internet sugerem à Denise Fraga qual atitude Norma deve tomar em determinada situação, e assim o episódio vai sendo construído.

"Aline" e HQs na TV


Quando, ainda em 2008, saiu a notícia de que “Aline” seria um dos especiais de fim de ano na Globo, não pude deixar de pensar em “Radical Chic”. A personagem de Miguel Paiva foi protagonista de uma atração que mesclava dramaturgia e game num formato bem interessante, porém de vida curta. Isso foi numa época em que a Globo sofria tentando emplacar uma atração juvenil. Não conseguiu, mas “Radical Chic” marcou a estreia de Maria Paula no plimplim e muitos ainda devem associar a personagem com Andréa Beltrão.

A atriz encenava pequenas tramas que retratavam bem os conflitos que Radical Chic vivia em suas HQs, publicadas em revistas e jornais. A personagem é sinônimo de mulher na faixa dos 30 anos, moderna, descolada e solteira, personificando um tipo que surgiu com a liberação feminina. Radical na TV não destoava muito do que era visto nas HQs, até porque o formato do programa permitia que houvesse uma adaptação mais fiel. Mas o que aconteceria se “Radical Chic” fosse protagonista de um seriado semanal com meia hora de duração?

A ideia é boa, não é? Mas foi “Aline”, de Adão Iturrusgarai, que chegou à frente. A personagem de cartum ganhou carne e osso através da atriz Maria Flor numa adaptação de Mauro Wilson. A série deu uma “suavizada” na personagem para adequá-la à televisão, mas manteve algumas características básicas, como sua relação com os namorados, Otto e Pedro. O resultado foi uma série de ritmo interessante, com estética claramente calcada na atmosfera de HQs e um humor histriônico e non sense bastante voltado aos jovens.

A série é mais uma aposta da Globo no intuito de diversificar sua linha de shows. E, mais uma vez, mostrou-se uma aposta acertada. Deve demorar um pouco para a emissora lançar uma nova febre no formato seriado, como foi com “Os Normais”. Não vai ser com “Aline” que isso acontecerá. No entanto, a série permite a experimentação de uma nova linguagem numa TV que peca, muitas vezes, pelo conservadorismo. Não que “Aline” seja inovador: não é. Até comparações com “Armação Ilimitada” acontecem. Porém, esta última foi inovadora, marcou gerações e ofereceu uma nova linguagem juvenil que parece esquecida hoje em dia. O que a Globo produz para jovens hoje em dia? “Malhação”? E o que “Malhação” herdou de “Armação Ilimitada”?

Obviamente, não adiantaria apenas “clonar” “Armação Ilimitada”, já que os tempos são outros e os jovens também. Porém, “Aline” acerta ao justamente tentar fugir do óbvio e buscar um novo público, que vem abandonando a televisão. Para que uma nova febre aconteça, no entanto, é preciso compreender os anseios desta nova geração. E uma solução criativa é justamente buscar inspiração nos quadrinhos.

A TV americana já apostou em várias adaptações de quadrinhos. Se lá existe a tradição de HQs de super-heróis, eles também atacam na TV e no cinema, devidamente adaptados para cada veículo. No Brasil, a tradição em quadrinhos é menor: somente o infanto-juvenil “Turma da Mônica” tem mais expressão nas nossas bancas. Mas temos cartunistas geniais, que podem inspirar nossa TV. Adão Iturrusgarai e Miguel Paiva são só dois exemplos. E até mesmo a volta dos personagens de Mauricio de Sousa à TV aberta seria uma bela solução à parca atual programação infantil nacional.

Séries em Série é a coluna assinada por este jornalista, publicada todas as terças-feiras no portal Tele História (http://www.telehistoria.com.br/).

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"The Vampire Diaries" estreia no Warner Channel


"The Vampire Diaries", atual hit do canal The CW, chega à TV brasileira nesta semana, pelo Warner Channel. O drama é mais um a pegar carona na atual febre "vampirística", cujos ícones máximos são "Crepúsculo" e "True Blood", com uma "pegada" mais adolescente.

Baseada na série de livros de L. J. Smith, "The Vampire Diaries" é centrada em Elena (Nina Dobrev) que, depois da morte dos pais, tenta seguir em frente e dar apoio para seu problemático irmão caçula, Jeremy. Em seu primeiro dia de volta à escola Mystic Falls, Elena conhece Stefan Savatore (Paul Wesley), e os dois se dão muito bem. O que Elena não sabe é que Stefan é um vampiro, resistindo constantemente ao seu desejo por provar o sangue dela. Mas Stefan terá que combater um grande mal quando seu perigoso irmão mais velho, Damon (Ian Somerhalder) chega para causar destruição na cidade de Mystic Falls — e reivindicar Elena para ele. "The Vampire Diaries" deve ser exibida pelo SBT em 2010, segundo informou a diretora artística da emissora, Daniela Beyruti, em seu Twitter.

A série é a primeira estreia do Warner nesta nova temporada e começa na quinta, 22, às 21 horas. A seguir, virá "Warehouse 13", na segunda, 23h, e o drama médico "Trauma", na quarta, 4 de novembro, às 22 horas.

Retornam em nova temporada os dramas "Cold Case", "Fringe", "Smallville", "Gossip Girl", "Supernatural" e "The Mentalist", além das comédias "The Big Bang Theory" e "Two and a Half Men". "Gossip" passará a ser exibida aos domingos, 23 horas (começa dia 25). Para 2010 ficaram as novas temporadas de "Californication", "Chuck", "Flashpoint", "The New Adventures of Old Christine" e "The L Word".

A política em foco


"The West Wing – Nos Bastidores do Poder" é um dos dramas de maior sucesso da TV estadunidense dos últimos tempos. A criação de Aaron Sorkin exibida pela NBC caiu nas graças da crítica, ganhou inúmeros prêmios e rendeu 154 episódios em sete temporadas, entre 1999 e 2006.

A série se passa na Ala Oeste da Casa Branca, área onde trabalham os assessores do presidente dos Estados Unidos. O protagonista é o presidente democrata Josiah Bartlet (Martin Sheen). Os bastidores da política do país mais importante do mundo são mostrados, a partir da relação do presidente com os assessores, que são: Sam Seaborn (Rob Lowe), sub-diretor de comunicação; Leo McGarry (John Spencer), Chefe de Gabinete (Chief of Staff); Toby Zigler (Richard Schiff), diretor de comunicação; Madeline Hampton (Moira Kelly), uma passional consultora política; Josh Lyman (Bradley Whitford), chefe de Madeline e C.J. Creeg (Allison Janney), a secretária de imprensa, cujo papel é falar pela Casa Branca.

Na série, diferentes crises políticas são tratadas ao lado das relações humanas dos personagens. Além disso, "The West Wing" conseguiu tratar de temas absolutamente contemporâneos. A série abordou o atentado de 11 de setembro de 2001, as ambições nucleares da Coréia do Norte, as relações entre a Índia e o Paquistão, o processo de paz na Irlanda do Norte etc.
A ideia inicial de "The West Wing" era retratar o dia-a-dia dos assessores do presidente. Josiah Bartley apareceria apenas nos primeiros quatro episódios. Porém, no piloto, o carisma do personagem e o talento do ator Martin Sheen garantiram a presença dele no centro da atração.

"The West Wing" é uma das mais premiadas séries da TV americana. Venceu 26 Emmys, empatando com "Hill Street Blues" na maior quantidade desse prêmio recebido por uma série dramática. Só em 2000, o programa arrebanhou nove Emmys, outro recorde. No Brasil, o drama foi exibido pelo Warner Channel e pelo SBT.

Mais política

O cenário político dos Estados Unidos foi abordado de uma maneira bastante interessante em outra série, "Jack & Bobby", de 2004. A criação de Brad Meltzer narrava a vida de dois irmãos, Jack (Matt Long) e Bobby (Logan Lerman), dois adolescentes que viviam com a mãe, a professora Grace McCallister (Christine Lahti). A narrativa partia da ideia de que Bobby, quando adulto, se tornaria presidente dos Estados Unidos. Assim, os dramas e alegrias da família McCallister, algumas típicas da adolescência, apareciam costurados por depoimentos da futura equipe do presidente, mostrando como o crescimento de Bobby e a relação com a mãe e o irmão influíram na formação de seu caráter e em suas atitudes políticas. Uma ideia interessante, mas com baixa resposta da audiência, tendo sido encerrada logo na primeira temporada.
Memória em Série: Publicada toda segunda-feira.

sábado, 17 de outubro de 2009

Anna Torv & Josh Holloway


Anna Torv

Anna Torv nasceu em 15 de abril de 1978, em Melbourne, na Austrália.

Torv é conhecida por seu papel na série da BBC, “Mistresses”. Ela também dublou a personagem Nariko no jogo “Heavenly Sword”, em que seu rosto foi usado na construção do modelo da personagem. Também participou do filme britânico “Frankenstein”, de 2007.

Atualmente, dá vida a agente Olivia Dunham em “Fringe”. É casada com o ator Mark Valley, o John Scott da mesma série.

Josh Holloway

Joshua Lee Holloway nasceu em San Jose, EUA, em 20 de julho de 1969.

Holloway ingressou no meio artístico como modelo. Como ator, estreou na série “Dr. Benny”. Participou do filme “Cold Hearth” e protagonizou o telefilme “Sabretooth”. Fez aparições em séries de televisão como “Good Girls Don't”, “The Lyon's Den”, “Walker”, “Texas Ranger”, “CSI” e “Angel”.

Atualmente, é Sawyer (James Ford) na série “Lost”.

Galeria em Série: Publicada todo sábado.