quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Matt LeBlanc de volta à TV


Fãs de "Friends" e fãs das séries doidas, no melhor sentido da palavra, do canal Showtime, preparem-se: um dos "amigos" mais queridos estará de volta à telinha em novo show do canal conhecido exibir séries, digamos, "transgressoras". Matt LeBlanc, o Joey, estrelará um novo seriado, intitulado "Episode", informou o site Estrelando.

LeBlanc viverá, novamente, um ator. Seu personagem é um veterano em comédias de situação, ou seja, bem parecido com ele mesmo. "Episode" será produzida por David Crane, um dos criadores e produtores de "Friends". Antes deste novo projeto, Matt LeBlanc tentou dar sobrevida ao personagem Joey ao final de "Friends", protagonizando a chata "Joey", que durou duas temporadas.

O canal Showtime é o lar de séries como "Weeds", "Dexter" e "Californication".

"Harper's Island" termina hoje


Termina na noite de hoje a série "Harper's Island - O Mistério da Ilha", a primeira nova aposta do SBT no horário nobre. Ao longo destes 13 dias de exibição, o público acompanhou, sofreu e vibrou a cada movimentação, assassinato e correria que envolveu os convidados do casamento de Henry e Trish, além de vários nativos da Ilha de Harper.

A série não fez muito sucesso nos Estados Unidos e teve uma passagem um tanto apagada na TV paga do Brasil. Mas chegou à TV aberta e fez bonito. Devolveu a vice-liderança ao SBT no horário e registrou picos de audiência na casa dos dois dígitos, algo que parece raro na atual programação da emissora. O sucesso não chega a surpreender: a temática misteriosa e a caça a um serial killer sempre são bons chamarizes de audiência na TV aberta, ainda mais se levarmos em conta de que a série estreou no mesmo dia e praticamente no mesmo horário da nova novela das oito da Globo, "Viver a Vida". Em primeiras semanas de novelas, é sempre comum haver uma "fuga de espectadores", e esses se refugiaram justamente em "Harper's Island". Aliás, um lugar perigoso para se refugiar: há um assassino lá! Um só não, pelo visto, não é?

A emissora apostou também numa divulgação caseira, usando outros programas para falar da atração. É uma aposta simples de promoção e que deveria ser mais bem trabalhada para outros produtos da grade.

Falando da série em si, confesso que só a conheci quando uma entrevista do ator Christopher Gorham, o Henry, foi publicada no caderno de TV do jornal O Estado de S. Paulo (entrevista realizada, salvo engano, por Etienne Jacintho). A sinopse realmente era bastante atraente: um grupo que vai à uma ilha celebrar um casamento tem seus membros eliminados um a um, o que levanta as suspeitas de que um antigo serial killer do local está de volta (ou alguém dali resolveu seguir seus passos).

A cada episódio, vários personagens vão sendo mortos. Só no primeiro foram uns cinco. A tensão só faz aumentar, já que os preparativos para o casamento vão se seguindo, embora comece a ficar claro que as coisas não estão andando bem por ali. Além dos crimes, a ilha também é palco de importantes revelações familiares, de conflitos, dramas e traições. Quando o pai da noiva é assassinado durante um ensaio da cerimônia, as coisas esquentam de vez. Começa uma perseguição e a série ganha um fôlego incrível.

O roteiro usa truques já conhecidos de um bom suspense: é cheio de pistas falsas, mudando os focos das suspeitas de quem está por trás dos crimes a todo momento. Somente na reta final é que foi dada a certeza de que John Wakefield não morreu, como todos achavam, e continuava sua saga de terror. No episódio exibido na noite passada, no entanto, aconteceu a surpresa maior: Henry, o noivo, revelou à Trish que era ele o cúmplice do assassino, matando-a em seguida, para logo encarar Wakefield e o chamar de pai. A cena seria ainda mais surpreendente se não tivesse sido exibida horas antes, dentro do "Programa do Ratinho". Na tentativa de promover a série, o programa conseguiu destruir a surpresa de vários telespectadores.

Neste último episódio, portanto, fica a expectativa para que maiores detalhes da relação entre Henry e Wakefield sejam explicados, enquanto descobrimos como os poucos sobreviventes conseguirão escapar da "família de assassinos". Hoje à noite, esta saga de suspense chega ao fim, dando espaço ao terror de "Sobrenatural".

TV Aberta em Série: Publicada toda quarta-feira.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Warner nega que haverá longa de "Friends"


Seria mais um boato? Parece que sim. As informações que circularam em diversos sites e jornais dando conta de que a série "Friends" estaria rumo à telona foram desmentidas. Segundo o site Vírgula, uma matéria publicada pela BBC diz que "a Warner não tem planos de rodar um filme sobre a série. Em entrevista para a BBC, o diretor de publicidade do estúdio, Jayne Trotman, afirmou que 'não há verdade nesta história'". Assessores de atores do elenco da série também negaram qualquer movimentação nesse sentido.

Como foi dito ontem na seção Memória em Série deste blog, boatos sobre um filme da famosa sitcom se tornaram comuns desde o final da série. Boatos esses que ganharam mais força depois do sucesso de "Sex and the City" nos cinemas. No último domingo, o jornal "Daily Mail" publicou declaração do ator James Michael Tyler, que interpretava Gunther, o gerente do Central Perk. Ele teria dito o seguinte: "Friends: O Filme está definitivamente a caminho. Eu ainda mantenho contato com boa parte do elenco e eles dizem que estão bastante entusiasmados".

São tantas as informações desencontradas, que o mais provável é que seja realmente apenas mais um boato. Ou seria uma estratégia de marketing? Por ora, fico com o boato.

As estreias (e o cancelamento) nos EUA


Movimentação total lá nos EUA com o início da fall season, ou seja, quando rolam boa parte das grandes estreias e o retorno de séries já consagradas. E, como a TV americana é cruel e não perdoa baixa audiência, eis que a primeira baixa já acontece: “The Beautiful Life” é cancelada depois de dois (!) episódios exibidos.

O drama sobre o mundo da moda era a principal aposta do canal The CW para esta temporada. Porém, a série amargou baixíssima audiência e já deu adeus à grade de programação da emissora. Estrelada por Mischa Barton e tendo Ashton Kutcher como um dos produtores executivos, “The Beautiful Life” realmente não agradou. Tive a oportunidade de assistir ao piloto e não é difícil concluir a razão da curta trajetória: a série é muito ruim. Pegaram todos os clichês possíveis sobre o mundo da moda e bateram num liquidificador, resultando num drama pobre e sem ritmo nenhum. Por aqui, o canal Sony já tinha confirmado a exibição. Será que mesmo assim vai ao ar? Não duvido. Canais brasileiros já exibiram várias vezes séries já canceladas nos EUA, mostrando, inclusive, episódios inéditos lá fora. Basta lembrar do final de “Dirty Sexy Money”, que foi exibido aqui antes de ir ao ar por lá (aliás, nem gosto de lembrar daquele final totalmente inconclusivo, que deu vontade de morder os cotovelos!).

Como já disse por aqui, o CW é um canal de baixa audiência nos EUA. Outras séries da emissora, como “90210”, “Melrose Place 2009” e “Smallville” também não registraram bons índices. “The Vampire Diaries” é que surpreendeu e obteve o melhor desempenho em estreias do canal.

Mas a fall season também trouxe coisas boas. “FlashForward”, da ABC, tratado como uma espécie de novo “Lost”, não decepcionou e apresentou um belo e empolgante episódio-piloto. Na série, todo o mundo desmaia por dois minutos e 17 segundos. Neste período, todos têm visões de onde estarão e o que estarão fazendo dali a sete meses. Agora, um agente do FBI vai juntar pistas e tentar descobrir qual a causa do estranho fenômeno. O gostinho “novo ‘Lost’” é completo com a presença de Sonia Walger, a Penny, e Dominic Monaghan, o Charlie, ambos do elenco da série da ilha.

Ainda não dá para saber se “FlashForward” se tornará um fenômeno como “Lost”, mas é bem provável que se torne um sucesso sim. Tem todo o potencial para isso. Por aqui, a série chegará em fevereiro de 2010, no canal AXN.

Séries em Série é a coluna assinada por este jornalista, publicada todas as terças-feiras no portal Tele História (http://www.telehistoria.com.br/).

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

"The Beautiful Life" é cancelada


Uma das principais apostas do canal CW para esta temporada, "The Beautiful Life" foi cancelada. A série estrelada por Mischa Barton e produzida pelo ator Ashton Kutcher amargou baixos índices de audiência e sai do ar com apenas dois episódios exibidos.

Segundo o site NaTelinha, a estreia da série foi um grande fiasco. Pouco mais de um milhão e meio de telespectadores acompanharam a história. Não é de surpreender. É uma série muito fraquinha.

No lugar de "The Beautiful Life", a emissora deve exibir reprises de "Melrose Place". Porém, há quem diga que "90210" ou "Smallville" assuma a faixa.

15 anos de "Friends"


Há 15 anos, começava uma das sitcoms mais divertidas e famosas da televisão mundial: "Friends". A simples fórmula alçou ao estrelato seus seis protagonistas e rendeu dez incríveis temporadas, acumulando uma quantidade de fãs-seguidores que a idolatram até hoje, mesmo que "Friends" tenha se encerrado já há cinco anos.

A série girava em torno de seis amigos inseparáveis: a patricinha Rachel Green (Jennifer Aniston) se re-encontra com a amiga do colégio e ex-gordinha Monica Geller (Courteney Cox-Arquette) ao fugir de seu próprio casamento e ir parar, vestida de noiva, no Central Perk, café onde Monica e seus amigos se reunem. Ali, ela conhece os vizinhos de Monica, o ator um tanto medíocre e de ideias fracas, porém conquistador, Joey Tribianni (Matt LeBlanc), e o irônico e piadista Chandler Bing (Matthew Perry). Há ainda a desligada Phoebe Buffay (Lisa Kudrow), que já dividiu o apê com Monica mas, ultimamente, se divide entre a profissão de massagista e faz performances com seu violão no café (com destaque para o hit "Smelly Cat", seu maior sucesso). Rachel também se re-encontra com Ross Geller (David Schwimmer), irmão de Monica que foi apaixonado por ela por toda a adolescência. Ross é um paleontólogo e professor, nerd e com a autoestima abalada após descobrir que a esposa o trocou por outra mulher. É deste encontro inusitado que o grupo se forma, para que juntos descubram as alegrias, tristezas, romances, decepções e outros tantos sentimentos que envolvem a vida adulta.

Rachel abre mão de sua vida de patricinha e vai morar com Monica, enquanto começa a ganhar a vida como garçonete do Central Perk. É naquele café e nos apartamentos de Monica e Rachel e Joey e Chandler que se passa a maioria das histórias.

No decorrer da série, o amor entre Rachel e Ross ressurge, porém cheio de idas e vindas. O principal casal da série namora por um bom tempo, mas passa outro bom tempo separado, entre breves recaídas. Numa dessas recaídas, os dois até têm uma filha, Emma. A neurótica e maníaca por limpeza Monica tem uma vida amorosa conturbada e acabará descobrindo um improvável amor por Chandler, com quem acaba se casando. Já Phoebe acumula uma enorme quantidade de namorados, dos mais variados tipos, mas resolve se casar justamente com o mais "normal" deles, Mike (Paul Rudd). E Joey, o grande conquistador da série, não se relaciona seriamente com ninguém, mas acabará balançado quando começa a pensar que nutre um sentimento justamente por Rachel. Enquanto os desenlaces amorosos vão acontecendo, as carreiras de todos passam por uma série de mudanças. Monica, que é chef de cozinha, chega a trabalhar como atendente numa lanchonete muito bizarra; Ross segue com uma vida acadêmica brilhante; Rachel abandona o avental do Central Perk para trabalhar no mundo da moda; Chandler segue em seu escritório, embora os amigos jamais saibam o que ele faz lá, afinal, até largar tudo e entrar no mercado publicitário; e Joey acumula participações em comerciais e teatro, embora seu papel mais expressivo tenha sido o de doutor Drake na soap opera "Days of Our Lives".

A série termina quando Monica e Chandler decidem deixar o apartamento dela para se mudar para uma casa no subúrbio ao lado de seus filhos gêmeos adotados, enquanto Rachel e Ross finalmente se acertam e decidem criar Emma juntos. Chegava ao fim uma das séries mais marcantes dos anos 1990.

"Friends" acumulou prêmios durante sua trajetória e chegou a figurar em segundo lugar na lista dos 50 melhores programas de TV da revista TV Guide em 2002. O episódio final foi assistido, em média, por 51.1 milhões de pessoas nos Estados Unidos. Até hoje, as reprises da série são bem vistas e os DVDs de suas dez temporadas fazem sucesso. Criada por Marta Kauffman e David Crane, "Friends" teve 236 episódios e estreou em 22 de setembro de 1994.

E o sucesso deve continuar. Começaram a figurar nos jornais notícias dando conta de que a série finalmente vai virar um longa metragem. Boatos como esse já surgiram em várias ocasiões, mas agora começam a ganhar corpo. O jornal "Daily Mail" informou ontem (27) que o filme reunirá os seis atores principais e será produzido e roteirizado por David Crane e Marta Kaufmann. O longa de "Friends" deve estrear em 2011. No Brasil, "Friends" foi exibido pela Sony, Warner, RedeTV e SBT. A Warner reprisa a série até hoje.


Memória em Série: Publicada toda segunda-feira.

sábado, 26 de setembro de 2009

Amanda Righetti & Simon Baker


Amanda Righetti

Amanda Righetti nasceu em St. George, EUA, em 4 de abril de 1983. Além de atriz, é produtora cinematográfica americana.

No cinema, esteve em filmes como “Retorno à Casa da Colina” (lançado direto em DVD) e na versão 2009 de “Sexta-Feira 13”.

Na televisão, participou de séries como “The OC” e “Reunion”. Atualmente, vive Grace Van Pelt em “The Mentalist”.

Simon Baker

Simon Baker nasceu em 30 de julho de 1969, na Austrália. É casado com a atriz australiana Rebecca Rigg tem 3 filhos.

Participou de filmes como “O Chamado 2”, “Terra dos Mortos” e “O Diabo Veste Prada”, entre outros.

Na televisão, participou de séries como “The Guardian” e “Smith”. Atualmente, protagoniza a série “The Mentalist”, como Patrick Jane.

Galeria em Série: Publicada todo sábado.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Fim de semana... na cadeia???


Cansado do marasmo do final de semana? Que tal um lugar diferente para visitar? A cadeia, por exemplo? Não, não precisa cometer nenhum crime. E nem ir ao presídio mais próximo. Basta embarcar nas aventuras alucinantes das duas dicas de hoje. Confira:

Prison Break - 1ª e 2ª Temporada Completa. Michael Scofield é um homem desesperado numa situação desesperadora. Seu irmão, Lincoln Burrows, está no corredor da morte e será executado em alguns meses, após ser condenado por um assassinato que Michael está convencido que Lincoln não cometeu. Sem outras opções e com o tempo diminuindo, Michael assalta um banco para que ele seja preso e levado para a penitenciária estadual Fox River, o mesmo local onde seu irmão está cumprindo pena. Uma vez lá dentro, Michael — um engenheiro civil com as plantas da prisão — começa a executar um elaborado plano para libertar Lincoln e provar a inocência dele. Não deixe de conferir este box fantástico com as duas primeiras temporadas completas da aclamada série “Prison Break”, um drama intrigante sobre a busca dos irmãos Michael Scofield (Wentworth Miller) e Lincoln Burrows (Dominic Purcell) em resolver a conspiração que os levaram a prisão.

OZ - A Série Completa. As seis temporadas de “OZ” poderão ser adquiridas de uma só vez com "OZ A Série Completa" contendo 21 discos e 56 envolventes episódios. Um disco bônus inédito acompanha a coleção com extras incluindo clipe, bastidores, testes de elenco e muito mais. A brilhante série criada por Tom Fontana aborda o caos em que vivem os detentos do presídio de segurança máxima Oswald Maximum. Em meio a corrupção, vandalismo e tráfico de drogas, muitas gangues se formam lado a lado aos grupos religiosos.

Fim de semana em Série: Publicada todas as sextas-feiras.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Séries em Série Viu: "Californication", 3ª temporada


O blog Séries em Série teve acesso ao primeiro episódio da terceira temporada de "Californication". Hank Moody está mais ácido do que nunca. Se não curte SPOILERS, pare de ler por aqui.

Na nova fase, Hank sofre com a ausência de Karen. Além disso, Becca está crescendo e dando mais trabalho. Agora, ao lado de uma nova amiga, a menina acaba de experimentar um baseado. Mau exemplo do pai? A nova amiga de Becca rende as novas situações de Hank, que segue deprimido, já que seu novo livro não está fazendo muito sucesso entre os editores.

Hank conhece a mãe da nova amiga da filha, que é professora universitária e o convida para um jantar em sua casa. Ali, novas situações esdrúxulas acontecem: Hank acaba responsável por fazer um professor alcoólatra voltar a beber, gerando cenas hilárias! Porém, antes disso, Hank acaba provocando um acidente com um ciclista. E, como não poderia deixar de ser, o tal ciclista é marido da anfitriã do jantar. E é interpretado por Peter Gallagher, o Sandy Cohen de "The OC". Outra novidade no elenco é Kathleen Turner, numa personagem completamente despudorada (afinal, é "Californication"!).

O terceiro ano da série promete! Hank vai se tornar um professor universitário e já começa um novo e maluco relacionamento (lembra da mãe do Keith de "Mais que Uma Família"? É ela!). Mas, claro, Karen deve voltar em breve para balançar o coração do nosso escritor. Fãs da série, preparem-se: vem coisa boa por aí!

Mau feito o Pica-Pau


O Pica-Pau surgiu em 1940, criação de Walter Lantz. O bichinho deu o ar da graça num episódio de outra série animada de Lantz, o "Andy Panda". No episódio em questão, Pica-Pau tirava do sério o urso e seu pai, ao bicar constantemente o teto de madeira da casa deles. Fez tanto sucesso que ganhou uma série só para ele.

O pássaro é um dos personagens mais controversos da animação. Seu jeito politicamente incorreto é sua marca registrada. Para se dar bem, Pica-Pau mente, rouba gasolina, apronta e tira do sério personagens como Leôncio, Zeca Urubu, Meany Ranheta, Zé Jacaré, entre outros. Nos primeiros episódios, originais de Lantz, Pica-Pau abusava de sua esperteza e se dava bem sempre. Depois, com a necessidade de uma produção maior, Walter Lantz começou a deixar a criação nas mãos de diretores, como Alex Lovy e Shamus Culhame. Cada diretor dava sua visão do personagem, por isso o Pica-Pau variava cores, tamanhos e jeitos de ser.

Tanto que, nos últimos episódios da série clássica, produzidos em 1972, o pássaro tornou-se mais bobão, passível e carregador de lições de moral. Para tanto, ganhou a companhia de seus sobrinhos Knothead e Splinter (ou Toquinho e Lasquita), num jeito bem Disney de ser. A mudança também refletia um sinal dos tempos, em que a animação, antes um gênero cinematográfico como qualquer outro, passou a ser considerada coisa de criança.

Em meados dos anos 1990, a Universal decidiu ressuscitar o Pica-Pau numa nova série animada. Foi aí que o passarinho se descaracterizou de vez. Agora Pica-Pau tem residência fixa, é vizinho de Leôncio e Meany e vira e mexe se dá mal no fim do episódio (o horror, o horror!).

No Brasil, "Pica-Pau" foi, durante anos, a vedete da programação infantil do SBT, tendo passado por praticamente todos os infantis da emissora. Em 2003, a Globo conseguiu tirar "Pica-Pau" do SBT e o exibiu na "TV Globinho". Porém, a série mais recente continuou nos quadros do SBT e o personagem era visto nas duas emissoras. Em 2006, no entanto, a Record fez valer seu contrato de exclusividade aos produtos da distribuidora Universal e adquiriu as duas séries. O personagem fez tanto sucesso na emissora, que passou a entrar nos mais diferentes horários. É "Pica-Pau" de manhã, de tarde e de noite. Tanta exposição, claro, cansou o bichinho, que viu seu espaço ser reduzido. Atualmente, "Pica-Pau" é exibido pela emissora em algumas praças. Na TV paga, a extinta Fox Kids exibia a série.

Animação em Série: Publicada toda quinta-feira.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

"Sobrenatural" vem aí


Como diriam os personagens daquela novela tosca, "agora é que são elas!". Finalmente, poderemos perceber a real dimensão da representação da faixa de séries lançada pelo SBT. Já era previsível que "Harper's Island" agradaria, já que é uma minissérie e aposta em elementos de suspense realmente atraentes. Mas o que virá depois?

Já sabemos que o tom sombrio permanece. Porém, sai o suspense e entra o terror. "Sobrenatural" foi a escolhida para substituir a saga da ilha, que chega ao final no dia 30 de setembro. Aos fãs do gênero, "Sobrenatural" é uma ótima pedida! A saga dos irmãos Winchester em busca do "demônio de olhos amarelos" que matou a mãe deles é cheia de referências às mais diversas lendas urbanas, além de contar com boas doses de humor e uma química perfeita entre Jensen Ackless e Jared Padelecki, respectivamente Dean e Sam Winchester.

Uma das possíveis falhas da faixa apontada por este blog, a de que a constante troca de títulos prejudicaria no processo de fidelização da audiência, não deve acontecer aqui. O SBT já avisou que exibirá a série desde o seu ano 1 até o ano 4, ou seja, a série deve ficar no ar por cerca de quatro meses. Outro fator a favor de "Sobrenatural" é seu grande apelo diante do público jovem, principal alvo da faixa, que busca adolescentes que não gostam de novela. Além disso, "Sobrenatural" já demonstrou fôlego em suas exibições madrugada adentro, sempre registrando índices consideráveis de audiência.

Porém, quem já rói as unhas a esperar o quarto ano, este sim inédito na TV aberta, deve ficar impaciente. Afinal, os três primeiros anos da série já foram vistos e revistos na grade do SBT diversas vezes. Segundo levantamento do blog Central de Notícias, o ano 1 da série já foi exibido nove vezes; o ano 2, três vezes; e o ano 3, duas vezes. "Sobrenatural" já ocupou as noites de domingo e madrugadas de terça, quarta, sexta e sábado.

Mas a reprise dos três primeiros anos se justifica, já que a rede vai explorar a série num novo horário e, portanto, busca formar um novo público. Começando diretamente do ano 4, corria-se o risco de este novo público não entender o que se passa na trama e acabar mudando de canal. "Sobrenatural" é uma série em constante evolução: seu esquema "monstro da semana" vai, aos poucos, dando espaço à uma mitologia própria da série, com perigos que aumentam de proporção a cada temporada e revelações que explicam o alto grau de envolvimento entre os fenômenos sobrenaturais e a família Winchester.

Sendo assim, são boas as chances de o SBT, ao menos, manter os números herdados por "Harper's Island". "Sobrenatural" tem força para isso. Mas, quem esperava uma leva de episódios inéditos, terá que segurar a ansiedade. Ah, e prestigiar a reprise, né? Afinal, se não der audiência, adeus faixa de séries em horário nobre...

TV Aberta em Série: Publicada toda quarta-feira.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

SBT exibe segundo ano de "Pushing Daisies"


Se a Warner fez seu espectador de bobo e ignorou a segunda temporada de "Pushing Daisies", ao menos haverá um consolo na TV aberta. O SBT exibe a partir de hoje, por volta das duas da manhã (tá, já é amanhã), a segunda e última temporada da série, cujo título em português é "Um Toque de Vida".

Na temporada anterior, Ned conta à Chuck que é o responsável pela morte do pai dela. Enquanto isso, Olive Snook (a vencedora do Emmy Kristin Chenoweth) descobre que tia Lilly é a verdadeira mãe da "moça morta". Para poder esconder esse segredo, a garçonete da Toca da Torta resolve se esconder num convento. Prepare-se para cenas hilárias, no melhor estilo "noviça rebelde".

Embora tenha sido cancelada prematuramente, a série apresenta um episódio final digno. Então, aos fãs, vale muito a pena ir dormir tarde da noite para acompanhar os treze episódios finais desta bela série de Bryan Fuller, que até merecia ganhar um longa para os cinemas.

Falando em séries do SBT, a próxima série a ocupar a faixa nobre da emissora é "Supernatural - Sobrenatural". O anúncio foi feito na noite de ontem pela diretora artística da emissora, Daniela Beyruti, e até já se começou a veicular o anúncio da próxima atração em avisos que aparecem durante "Harper's Island". Não se sabe se a emissora vai exibir a série desde o início ou se começará direto do quarto ano, que é inédito na TV aberta.

Considerações sobre o Emmy 2009


A Academia da televisão estadunidense, mais uma vez, consagrou “Mad Men” e “30 Rock” no Emmy 2009. As duas séries continuam chamando a atenção mais da crítica que do público, já que ambas não atingem as massas televisivas. Mas, independentemente da audiência, a premiação apenas consagra dois bons produtos televisivos.

“30 Rock” realmente não é muito popular, mas quem vê, certamente morre de rir com a cara de bobo do Alec Baldwin (que, por sinal, também foi eleito melhor ator em série de comédia). Além, claro, das nerdices de Liz Lemon. Como disse um amigo meu certa vez: “Tina Fey é o cara!”. Mas, desta vez, Tina não foi a melhor atriz em série cômica, e sim Toni Collette e suas quatro personalidades em “United States Of Tara”. Já “Mad Men” é um primor de produção, que impressiona pela quantidade de detalhes milimetricamente estudados para uma perfeita reconstituição de época, que vão desde os hábitos, linguagem e objetos de cena.

Gostei da vitória de Jon Cryer (melhor ator coadjuvante em série cômica), por “Two and a Half Men”. Sendo uma das poucas comédias no ar a manter as características de sitcom tradicional, a série é muito querida e agrada até no Brasil (ainda não sei o que o SBT está esperando para voltar a transmiti-la num horário decente). E Alan Harper, com aquela necessidade de ser sempre certinho, é daqueles coadjuvantes necessários. O que seria do Charlie sem ele?

Mas gostei mais ainda da vitória de Kristin Chenoweth, a Olive Snook de “Pushing Daisies”, como melhor atriz coadjuvante em série cômica. “Pushing Daisies” foi cancelada precocemente, mas, ao menos, sai de cena com um importante prêmio em mãos. E a adorável Olive brilhou bastante na segunda e derradeira temporada da série, sobretudo em seus momentos musicais (com destaque ao momento “noviça rebelde” dos episódios iniciais). Merecidíssimo! Aliás, se a Warner ignorou solenemente o segundo ano da série, o SBT já mandou avisar que vai exibi-lo na madrugada desta terça-feira, em “Tele Seriados I”.

Glenn Close é realmente uma atriz espetacular, mas sua Patty Hewes esteve um tanto abobalhada no segundo ano de “Damages”. Tá, a culpa maior é do roteiro, pois a interpretação da atriz segue impecável. Troféu de melhor atriz em série dramática pra ela! Bryan Canstron enterrou de vez o amalucado pai de Malcolm, de “Malcolm in the Middle”, em “Breaking Bad” e levou um merecido prêmio de melhor ator em série dramática.

Neste ano, a Academia lançou o prêmio de “momento revelação do ano”, cujo resultado é escolhido por meio de uma votação pela internet. Assim, os vampiros de “True Blood” confirmaram sua preferência diante do público, que escolheu a cena em que Sookie e Bill se conhecem para abocanhar o troféu interativo. Talvez um consolo para a audiência cada vez menor da premiação, que pode ter como uma das explicações o fato de que as séries vencedoras estão longe de serem campeãs de audiência.

Séries em Série é a coluna assinada por este jornalista, publicada todas as terças-feiras no portal Tele História (http://www.telehistoria.com.br/).

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

"Mad Men" e "30 Rock" levam a melhor em Emmy 2009


Confira a lista dos premiados do Emmy 2009. Uma análise mais detalhada da premiação em breve, aqui no SÉRIES EM SÉRIE.

Melhor série dramática: "Mad Men"

Melhor série de comédia: "30 Rock"

Melhor ator de drama: Bryan Cranston ("Breaking Bad")

Melhor ator de comédia: Alec Baldwin ("30 Rock")

Melhor atriz de drama: Glenn Close ("Damages")

Melhor atriz de comédia: Toni Collette ("United States Of Tara")

Melhor ator coadjuvante de drama: Michael Emerson ("Lost")

Melhor ator coadjuvante de comédia: Jon Cryer ("Two And A Half Men")

Melhor atriz coadjuvante de drama: Cherry Jones ("24h")

Melhor atriz coadjuvante de comédia: Kristin Chenoweth ("Pushing Daisies")

Melhor ator convidado de série dramática: Michael J. Fox ("Rescue Me")

Melhor ator convidado de série de comédia: Justin Timberlake ("Saturday Night Live")

Melhor atriz convidada de série de comédia: Tina Fey ("Saturday Night Live")

Melhor minissérie: "Little Dorrit"

Melhor telefilme: "Grey Gardens"

Melhor ator de minissérie ou telefilme: Brendan Gleeson ("Into The Storm")

Melhor atriz de minissérie ou telefilme: Jessica Lange ("Grey Gardens")

Melhor ator coadjuvante de minissérie ou telefilme: Ken Howard ("Grey Gardens")

Melhor atriz coadjuvante de minissérie ou telefilme: Shohreh Aghdashloo ("House Of Saddam")

Melhor programa de variedade, comédia ou musical: "The Daily Show With Jon Stewart"

Melhor reality show de competição: "The Amazing Race"

Melhor apresentador de reality show: Jeff Probst ("Survivor")

Melhor direção em série dramática: Rod Holcomb ("ER")

Melhor direção em série de comédia: Jeff Blitz ("The Office")

Melhor roteiro para série de comédia: Matt Hubbard, por "30 Rock" - "Reunion"

Melhor roteiro para minissérie ou telefilme: Andrew Davies, por "Little Dorrit"

Melhor direção em minissérie ou telefilme: Dearbhla Walsh, por "Little Dorrit"

Melhor diretor de programa de variedade, comédia ou musical: Bruce Gowers, por "American Idol"

Melhor roteirista de programa de variedade, comédia ou musical: Equipe de "The Daily Show With Jon Stewart"

Melhor trilha original em programa de variedades: 81st Annual Academy Awards - Número de abertura com Hugh Jackman

Melhor roteiro para série dramática: Kater Gordon e Matthew Weiner por "Mad Men" - "Meditations In An Emergency"

Herdeiras de Batman


"Birds of Prey" (chamada erroneamente de "Mulher Gato" na TV aberta) foi uma tentativa da Warner de apostar no universo alternativo dos super-heróis da DC, depois do sucesso de "Smallville". Por isso, adaptou uma grafic novel homônima do universo de Batman, resultando numa série esteticamente bem feita e roteiros que funcionavam na maioria dos episódios. Porém, a audiência não foi o suficiente para emplacar uma segunda temporada.

"Birds of Prey" se passava em New Gotham, resultado da reconstrução de Gotham City, destruída anos atrás. O Batman desapareceu depois de uma batalha definitiva conta o Coringa, batalha esta na qual a Batgirl saiu ferida e ficou paraplégica. Mesmo assim, a agora ex-Batgirl Barbara Gordon (Dina Meyer) não deixou de lutar contra o crime. Agora ela é Oráculo, que monitora a criminalidade de New Gotham através de avançados equipamentos montados na torre de um relógio. Dali, ela passa as informações para a Caçadora, uma nova heroína que luta para a manutenção da paz na cidade.

A Caçadora, na verdade, é Helena Kyle (Ashley Scott), filha de Bruce Wayne com Selina Kyle, nada menos que a Mulher Gato. Helena é parte meta-humana, ou seja, tem poderes ligados aos felinos, assim como sua mãe. Isso lhe dá a força e a agilidade necessárias para percorrer os prédios de New Gotham e lutar contra perigosos bandidos. No primeiro episódio, surge a adolescente Dinah Redmond (Rachel Skarsten), órfã que acaba sendo "adotada" por Barbara. Dinah é filha da Canário Negro e, assim como sua mãe, tem poderes, mas sensitivos, que também a tornam uma super heroína. Ela passa a ser treinada por Barbara e se junta à Caçadora no time de heroínas conhecido como Aves de Rapina.

Ao longo dos treze episódios que compõem a série, Oráculo, Caçadora e Dinah vão enfrentar novos perigos que ameaçam a paz em New Gotham. Na verdade, a onda de crimes é orquestrada pela antiga pupila do Coringa, a Harlequina, aqui na pele da doutora Harleen Quinzel (Mia Sarah), justamente a analista de Helena. A vilã tem como objetivo libertar o Coringa do Asilo Arkhan. O grupo de heroínas conta ainda com o apoio do policial Jake Reese (Shemar Moore) que, aos poucos, vai se envolvendo com Helena. O mordomo Alfred (Ian Abercrombier) é outro personagem do universo Batman que dá as caras na série.

"Birds of Prey" partiu de uma premissa muito boa e acertou no tom, dando à série aquele ambiente soturno ideal para as tramas de Batman. Também teve como vantagem a coragem de sair do lugar comum, quando a aposta mais óbvia depois do sucesso de "Smallville" seria apostar na adolescência de Bruce Wayne. Porém, o roteiro de alguns episódios não conseguiu segurar a atmosfera necessária e a série foi perdendo audiência, acabando prematuramente no 13º episódio. Ao menos, uma luta definitiva entre Caçadora e Harleen foi vista no último episódio, com um final que não amarrou algumas pontas soltas, mas ao menos fez algum sentido. O mais chato foi ver a misteriosa ligação telefônica entre Alfred e Bruce Wayne. Quem esperava que o morcegão fosse aparecer numa participaçãozinha que fosse, ficou a ver navios.

Adaptada para a TV por Laeta Kalogridis e com o mesmo time de produtores de "Smallville", "Birds of Prey" estreou em 2002 e foi exibida no Brasil pelo Warner e pelo SBT, que deu à série o equivocado título de "Mulher Gato".

Memória em Série: Publicada toda segunda-feira.

sábado, 19 de setembro de 2009

Elizabeth Mitchell & Christopher Gorham


Elizabeth Mitchell

Elizabeth Mitchell nasceu em 27 de março de 1970, em Los Angeles, Califórnia, EUA.

Elizabeth tem bacharelado em belas artes em interpretação. Tem uma extensa biografia no teatro. No cinema, esteve em filmes como “Meu Papai É Noel 2”, “A Enfermeira Betty”, “Alta Frequência”, “Experimentando a Vida” e “Gia – Fama e Destruição”.

Participou de séries como “Boston Legal”, “CSI” e “ER”, mas ficou famosa vivendo Juliet, em “Lost”. Está no elenco de “FlashForward”, nova série que muitos apostam ser a “substituta” de “Lost”.

Christopher Gorham

Christopher Gorham nasceu em Fresno, Califórnia, EUA, em 14 de agosto de 1974.

Formado em artes cênicas pela UCLA, Chris participou dos filmes “O Outro Lado do Céu”, “Por Uma Vida Menos Ordinária”, entre outros.

Na TV, fez participações nas séries “CSI”, “Without a Trace”, “Boomtown”, “O Quinteto”, “Felicity” e “Popular”. Na última semana, pôde ser visto no SBT interpretando dois personagens chamados Henry: em “Ugly Betty” e em “Harper’s Island: O Mistério da Ilha”.

Galeria em Série: Publicada todo sábado.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Novas séries de Sony e Warner


Começa a temporada de novas séries e novos episódios nos EUA. E, em breve, as novidades de lá desembarcam na TV paga daqui. O canal Sony, por exemplo, tomou juízo e apresentará suas séries com um tempo menor de espera com relação aos EUA. Lançará, até fevereiro de 2010, atrações como "Grey's Anatomy", "Desperate Housewives" (ambas com novas temporadas já em novembro), "Melrose Place" (a versão 2009), "Drop Dead Diva", "Cougar Town" (com Courteney Cox, de "Friends"), "Accidentally on Purpose", "The Beautiful Life" (com Mischa Barton, de "The OC"), "Royal Pains", "100 Questions" e "Community".

A grande novidade da Sony, porém, será "FlashForward", já considerada por muitos o novo "Lost". Na série, todo o planeta desmaia durante dois minutos e 17 segundos em 24 de setembro de 2009. Nesse intervalo, a maioria tem flashes de suas vidas em 29 de abril de 2010. Dois agentes do FBI tentarão descobrir o que aconteceu. Deve estrear em fevereiro.

Já na Warner, as novidades serão "The Vampire Diaries" e "Trauma".

Fim de semana com Spielberg


Steven Spielberg é um cineasta famoso. Todos se lembram de filmes clássicos como “ET” ou “Jurassic Park”, ou ainda “A Lista de Schindler”, entre tantos outros. Mas ele também já deu as caras na telinha. Foi o produtor executivo de “ER – Plantão Médico” em seu primeiro ano, e também esteve por trás da minissérie “Band of Brothers”. E essas duas são as nossas dicas de hoje para um FIM DE SEMANA EM SÉRIE. Confira:

ER - Plantão Médico - 10ª Temporada. Curar é um trabalho de equipe e científico. Decisões instantâneas e alguma adivinhação. Alegria plena em um momento, tragédia em um próximo, plantão 24 horas por dia. Aprendizado, muito aprendizado. O Hospital Geral é um hospital-escola. E a cada dia, estudantes exaustos e doutores dedicados acompanhados por um instrutor inesperado, chamado experiência. As ambulâncias estão prontas para descarregarem compulsivamente, mais e mais contos de drama e de triunfo em suas macas. Carter e Kovac retornam da África: um, com um novo amor, ambos felizes por estarem vivos. Romano, no Plantão Médico, já não tem tanta sorte. A estudante de medicina Neela Rasgotra chega vinda da Índia. Outro estudante, Abby Lockhart, também soma forças ao plantão. Eles têm o que é preciso? O "instrutor inesperado" espera por eles.

Band of Brothers. Adaptado do bestseller de Stephen E. Ambrose, “Band of Brothers” conta a história da Companhia Easy, 506º, Regimento da 101ª Divisão de paraquedistas do exército norte-americano. Na manhã do dia D, os homens da companhia de elite saltaram na França, lutaram na batalha de Bulge e renderam o quartel general de Hitler em Berchtesgaden. Com produção executiva de Steven Spilberg e Tom Hanks, também co-diretor.

Fim de semana em Série: Publicada toda sexta-feira.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

"Felicity" ganha reprise no Sony


"Felicity" está de volta! O canal Sony informou que a saga da universitária dividida no amor voltará à grade de programação, a partir do dia 28 de setembro. A série será exibida de segunda a sexta, em dois horários: às 10h e às 17h.

Em "Felicity", Keri Russel é a personagem-título, uma adolescente ingressando na vida adulta. Ela opta por estudar na Universidade de Nova York no intuito de se aproximar de Ben Covington, por quem passou o colegial apaixonada. Lá chegando, ela se decepciona com ele e vai chorar as mágoas com Noel Crane, o veterano monitor da faculdade, com quem terá um romance. Ali, ela viverá as alegrias e tristezas da vida adulta, ao lado dos amigos Elena, Julie, Sean e Meghan.

"Felicity" foi criado por J. J. Abrams, de "Alias", "Lost" e "Fringe". Um interessante drama.

"Ana Pimentinha": ela só faz o que quer!


"Ana Pimentinha" fez parte de uma nova geração de séries animadas Disney, onde também se pode incluir "Disney's Doug" e "Hora do Recreio". Aqui, é uma pré-adolescente engraçada e descolada a heroína de típicas aventuras no colégio.

Ana Pimentinha Person (Pepper Ann Person, no original) tem 12 anos e está na sétima série. A jovem, que anda e fala de maneira particular, começa a se despedir da infância e rumar à adolescência. Está sempre com seus dois melhores amigos: o desligado Milo, que usa sempre um gorro; e a certinha Nicky, uma espécie de "voz da consciência" de Pimmy, como às vezes Pimentinha é chamada pelos amigos. Pimentinha mora com a mãe, que é divorciada de um piloto da Força Aérea dos EUA, e a irmã Moose, que parece um menino. Há ainda o folgado gato Steve, o mascote da família Person. Pimentinha e seus amigos moram na cidade de Avelã.

Pimentinha é alegre e dinâmica, procurando sempre se manter alheia às vontades dos outros e seguir com suas próprias ideias. Porém, não é fácil: o terreno da sétima série exige uma certa posição na escola, e Pimentinha terá seus momentos de fraqueza. Ela está sempre tendo ideias malucas, e costuma colocar seus melhores amigos em altas roubadas. Mas cada queda é uma lição para ela, que consegue, no final, consertar as coisas. As dificuldades de crescer, que inclue senso de responsabilidade e necessidade de se lidar com assuntos do primeiro amor são temas abordados de modo leve e divertido em "Ana Pimentinha".

Assim, "Ana Pimentinha" acaba funcionando como uma espécie de versão feminina do "Disney's Doug", já que, assim como Pimentinha, Doug também está na sétima série e convive com os mesmos conflitos e situações de sua "colega". Não por acaso, as duas séries da Disney foram ao ar juntas no infantil "Disney Cruj", do SBT, além de terem sido cartaz, durante um bom tempo, do Disney Channel. "Ana Pimentinha" também foi exibida pelo "Disney Club" (versão diária do "Disney Cruj") e pelo "Bom Dia e Cia".

A abertura de "Ana Pimentinha" era muito divertida e sua música-tema é cantada até hoje pelos fãs. A letra lembrava que "Pimentinha é demais/Ela só faz o que quer/Só há uma Pimentinha em um milhão". Enquanto isso, víamos Pimentinha a bordo de seus patins, encontrando os amigos e jogando vídeo game, e só no final chegava (atrasada) à escola. Aí, o professor aparecia com sua ficha de suspensão, quando ela desmaiava na carteira e encontrava algo no chão. Pimentinha já encontrou de tudo naquele chão, desde cinco pratas até um anel de brilhantes. Outra passagem inusitada é que, durante a música-tema, podemos ouvir um diálogo inusitado: "Quem? Essa garota da aula de ginástica?"/"Não, sou eu!"/"Ah... quem é ela e por que tem uma música só dela?"/"Alguém pegou meu lanche!". Hilário!

Criada por Sue Rose, "Ana Pimentinha" foi produzida em 1997.

Animação em Série: Publicada toda quinta-feira.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Séries em Série Viu: "The Vampire Diaries"


Quando a Globo lançou a novela "O Beijo do Vampiro", em 2002, lançou mão da campanha "Vampiromania". Pois se a emissora resolvesse apostar novamente nos dentuços, esse seria o momento mais propício. Há vampiros que não acabam mais!

E todos apaixonados. Como Mick StJones era vidrado na repórter, em "Moonlight", ótimo,mas de vida curta. Ou, claro, Bill Compton, do atual hit "True Blood". Agora, o vampiro apaixonado chega ao universo teen com "The Vampire Diaries", que estreou com sucesso na TV americana na semana passada.

CUIDADO COM SPOILERS! A série conta a história de uma adolescente, Elena, que sofre com a morte dos pais. Enquanto tenta se desfazer da imagem de coitadinha, ela convive no típico universo colegial americano, com festas de colégios e hierarquias formadas pelos populares e não-populares. O sofrimento da mocinha é agravado com a rebeldia do irmão.

É quando ela conhece Stefan, um sujeito misterioso, que será, ao longo do episódio, suspeito pelos ataques "vampirísticos" que acontecem na cidade. Pela cara de suspeito que ele faz todo o tempo, fica óbvio que não é ele, embora o ator Paul Wesley tenha mais cara de vilão que de mocinho. Lá pelo fim, surge o outro vampiro da trama, Damon, irmão de Stefan e o responsável pelos ataques do episódio. Ian Somerhalder não é o melhor ator do mundo, mas convenceu como vampiro do mal.

Porém, os eternos clichês teen e uma tentativa forçada de se fazer mistério todo o tempo prejudicou o episódio-piloto, deixando-o morno, morno. "The Vampire Diaries", até aqui, não me convenceu. Mas foi bem nos EUA: alcançou a maior audiência da história do canal The CW.

Séries podem ser exibidas como novelas?


Depois de eliminar a faixa de séries da manhã de domingo, que existia desde os anos 1990, o SBT lançou outra faixa, desta vez diária e num horário corajoso: o nobre. A intenção, claro, é aproveitar a costumeira rejeição inicial que acontece com primeiros capítulos de novela e tentar roubar uns pontinhos perdidos pela emissora líder de audiência. Por isso mesmo, escolheu o dia 14 de setembro, estreia de "Viver a Vida" na Globo, para lançar "Harper's Island: O Mistério da Ilha". Deu certo. A série conseguiu ampliar a audiência do SBT no horário, com seis pontos de média no Ibope registrados pelo primeiro episódio, e sete pontos no segundo. O programa anterior do horário, "SBT Brasil", raramente ultrapassava os quatro pontos no Ibope.

Com a nova estratégia, a direção do SBT consegue oferecer uma alternativa ao horário nobre, antes recheado de novelas e telejornais. Sabe-se que seriados costumam atingir, principalmente, um público mais jovem, ainda desinteressado por notícias e sem a menor paciência para novelas. Essa é uma boa visão, desde que se tenha em mente que jovens têm várias outras distrações além da TV, como sair com amigos, navegar pela internet ou jogar video games. Ou seja, a emissora não deve estranhar quando houver oscilações de audiência.

Porém, a estratégia de se exibir série em ritmo de novela se contradiz com a observação acima. Se o jovem não tem paciência para novela, cuja trama se arrasta por oito meses, por que terá com uma série com episódios diários? A ideia de Daniela Beyruti, diretora artística do SBT, é justamente respeitar o hábito de folhetim incorporado ao cotidiano do brasileiro, mas é uma ideia arriscada. Afinal, série não é novela. Seus episódios foram feitos para serem vistos uma vez por semana. Exibida diariamente, uma série terá sua temporada completa exibida em cerca de um mês. Ou seja, haverá uma troca constante de títulos, o que vai contra a teoria da fidelização de público. Além disso, há o agravante do histórico do SBT, que já lançou e dissolveu faixas de séries no horário nobre por diversas vezes. Se desta vez a emissora for firme, deverá ter consciência de que os números reagirão de acordo com a série no ar, já que algumas não tem apelo popular suficiente e podem não se sustentar num horário tão concorrido da TV aberta.

Porém, a escolha de "Harper's Island: O Mistério da Ilha" para inaugurar a faixa foi um acerto. A série tem uma única temporada de treze episódios, com uma trama fechada. Fora que é suspense, há um assassino misterioso e uma trama capaz de prender a atençao do público, o que o resultado de audiência já comprova ser eficaz. Exatamente por isso, "Harper's Island" funciona como uma minissérie e, assim, seus episódios exibidos diariamente não causam estranhamento. Mas o que acontecerá quando ir ao ar uma série como "Grey's Anatomy", por exemplo, que também tem apelo popular? Se a emissora optar por reprisar as três primeiras temporadas primeiro, os episódios inéditos do quarto ano só estreariam mais de dois meses depois. Aí, quando os episódios inéditos disponíveis acabarem, o prazo de espera para que a série volte ao ar será de cerca de um ano. O espectador terá paciência para isso? Na Globo funciona com "Lost", mas devemos lembrar que ali já se sabe que é uma programação de verão e que logo o "Jô" volta.

A ideia do SBT é boa mas, pelos pontos analisados acima, é fácil concluir que se trata de uma estratégia arriscada. Talvez o risco fosse menor se a emissora exibisse uma série diferente por dia. Mas, se houver paciência por parte da emissora e uma resposta positiva do público, pode ser a saída para que os fãs de enlatados finalmente encontrem seu horário cativo na TV aberta.

Uma dica: acesse o site da série "Harper's Island" em http://www.sbt.com.br/harpersisland/. Ali, já está disponível uma enquete para a escolha do próximo seriado a estrear. As opções são "Gossip Girl", "Supernatural", "Fringe" e "The Mentalist". Vote na sua favorita!

TV Aberta em Série: Publicada toda quarta-feira.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Morre o ator Patrick Swayze


LOS ANGELES (Reuters) - O ator Patrick Swayze, famoso pela atuação como um professor de dança em "Dirty Dancing", nos anos 1980, morreu na segunda-feira aos 57 anos depois de uma longa luta contra um câncer no pâncreas. Swayze, ator e dançarino que consolidou seu status ao contracenar com Demi Moore no romance "Ghost", em 1990, morreu em casa.

Swayze foi diagnosticado com câncer pancreático em estágio 4, uma das formas mais mortais da doença, em janeiro de 2008. Ele afirmou na época que o câncer já havia se espalhado até o seu fígado.

Mas ele optou por combater a doença e foi tratado com drogas experimentais. Swayze surpreendeu Hollywood ao rodar uma nova série de detetives para a televisão chamada "The Beast", no qual interpreta o papel principal. A série foi ao ar no início deste ano.