
A primeira traz como mote um assunto bastante familiar, sobretudo nos EUA (mas não só lá, né?): escândalos sexuais envolvendo políticos. A série gira em torno de uma advogada, Alicia, que sempre esteve ao lado do marido político, mas teve que voltar a exercer a profissão quando o marido vai preso depois de um escândalo sexual. O prólogo resume bem o sentimento da protagonista: ela está lá, de mãos dadas com o marido, que assume as traições diante do país numa entrevista coletiva. Porém, depois da entrevista, um tapa retrata a extrema infelicidade e constrangimento pelo qual Alicia passa. A trama dá um salto de meses e vemos Alicia voltando ao serviço, tendo que encarar não somente a concorrência com jovens profissionais, mas também o fato de sua vida pessoal ser conhecida e discutida por todos.
“The Good Wife” usa uma premissa contemporânea para levantar discussões acerca da vida pública, enquanto se desenvolve num típico drama de tribunal, quando acompanhamos o processo de investigação e elaboração da defesa em julgamentos. A série caiu nas graças da crítica especializada e vem registrando boa audiência nos EUA.

Com o final de “ER”, não faltam dramas hospitalares para preencher a lacuna. E “Three Rivers” poderia ser uma boa opção, se não fosse o roteiro previsível recheado de clichês. O drama acerta ao priorizar a ação, fazendo do episódio uma espécie de corrida contra o tempo para a realização de um transplante, o que dá ritmo e emoção. Porém, essa mesma emoção se perde na previsibilidade da conclusão da trama.
Mas ambas são dignas de uma espiada. Você, que está ansioso pelas novas estreias, não perca o lançamento destes dois novos dramas do Universal Channel e tire suas próprias conclusões. “Three Rivers” estreia no dia 28 de outubro, às 23 horas. Já “The Good Wife” começa em 9 de novembro, às 22 horas.
Séries em Série é a coluna assinada por este jornalista, publicada todas as terças-feiras no portal Tele História (http://www.telehistoria.com.br/).
Nenhum comentário:
Postar um comentário