
Alguns creditam a queda de audiência de "Um Toque de Vida" nos EUA ao fato de a série acabar se repetindo com sua fórmula de "caso da semana". Será mesmo? Seriados de investigação consagrados como "CSI" ou "Cold Case" estão no ar há anos, sempre com a mesma fórmula. E "Um Toque de Vida" é muito mais que uma série de investigação: é um drama que discute, com humor, inteligência e delicadeza, a efemeridade da vida.
É muito difícil não se envolver com o caso do amor impossível entre Ned e Chuck, que se amam, mas não podem se tocar, ou ela morre. É bonito como o fato de o amor não poder se concretizar fisicamente não impede que Ned e Chuck continuem a alimentá-lo, driblando as dificuldades com graça e singeleza.

Sigo madrugada adentro nas viradas de terça para quarta-feira, feliz por ter visto (aliás, revisto, pois já acompanhei a temporada 2 anteriormente) mais um belo episódio de "Um Toque de Vida". Uma pena que o Warner Channel (sempre ele...) não respeitou os fãs e ignorou solenemente a segunda temporada da série. E que bom que ao menos tivemos a opção de ver em DVD. E, aos que podem dormir mais tarde (ou possuem um belo video cassete... ou gravador de DVD, sei lá), pelo menos o SBT deu a opção de ver na TV a conclusão desta série gloriosa.
Aliás, Bryan Fuller, o criador de "Um Toque de Vida", não escondeu a vontade de levar sua série às telonas. Já pensou ver aquelas belas imagens da série numa tela de cinema? Eu já quero o meu ingresso!
TV Aberta em Série: Publicada toda quarta-feira.
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