segunda-feira, 31 de agosto de 2009

"The Mentalist" estreia no SBT


O SBT dá e depois tira. Complicado. Na próxima semana, tem boas estreias na emissora. Mas, em compensação, outros programas dão adeus à grade.

No próximo domingo, 6, depois do "Programa Silvio Santos", à meia-noite, tem a estreia de "The Mentalist", que se chamará "O Mentalista". A série conta a saga do investigador Patrick Jane (Simon Baker), que impressiona com suas investigações, graças às suas habilidades de observação. Em seguida, à uma da manhã, tem a estreia do quarto ano de "Sobrenatural", quando Dean (Jensen Ackless) terá que cumprir seu acordo de ir para o inferno. Será?

Enquanto isso, a emissora tirou do ar a série "Kyle", ainda no início de sua segunda temporada. Não há previsão de retorno. E, por conta de suas mudanças na grade dominical para abrigar seus programas de auditório, a emissora extinguiu a clássica faixa de séries das manhãs de domingo. Assim, sabe-se lá quando o oitavo ano de "Smallville" estreará na emissora. Além disso, com o final da terceira temporada exibido na última quinta, 27, o SBT também tira do ar a série "Grey's Anatomy". Quando estreia a quarta temporada? Vai se saber... Se estrear um dia, já é lucro!

Mulheres poderosas


"Sex and the City" é mais uma produção original HBO que colaborou com a revolução dos seriados de TV atuais. Trata-se de uma comédia criada por Darren Star, baseada no livro homônimo de Candace Bushnell. Um grande sucesso, "Sex and the City" teve seis temporadas, exibidas entre 1998 e 2004.

A protagonista é Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), jornalista que assina a coluna O Sexo e a Cidade num jornal de Nova York. Sua inspiração é sua própria vida e a vida de suas amigas Samantha (Kim Cattrall), Charlotte (Kristin Davis) e Miranda (Cynthia Nixon). Samantha está sempre em busca de novos parceiros e prazeres; Miranda é a workaholic que trata de suas relações afetivas do mesmo modo com que trata do trabalho; Charlotte é a sonhadora romântica, que vive em busca do príncipe encantado. Carrie, por sua vez, é apaixonada por Mr. Big (Chris Noth), que sempre a desaponta, mas sempre volta para ela.

Tratando de relacionamentos femininos de uma maneira ímpar na televisão, "Sex and the City" caiu no gosto da audiência feminina, que viu ali sua própria vida retratada nas façanhas daquelas quatro mulheres. A série rendeu vários prêmios, incluindo o Emmy de melhor série cômica, e um longa-metragem, lançado em 2008.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Darren Star explicou sua visão de "Sex and the City". “A idéia de mulheres falando de homens dessa maneira do que se fossem homens e é algo chocante sim, por que não? O que fizemos foi chamar a atenção para uma coisa que existe há muito tempo, mas que as pessoas não olhavam”.
Memória em Série: Publicada toda segunda-feira.

sábado, 29 de agosto de 2009

Eva Longoria Parker & Eric Dane


Eva Longoria Parker

Eva Jacqueline Longoria nasceu em Corpus Christi, Texas, em 15 de Março 1975. É uma atriz norte-americana de origem mexicana.É casada com o jogador de basquete Tony Parker.

Eva foi considerada pela revista "People en Español" como uma das 25 pessoas mais bonitas do planeta, tendo a revista Maxim colocado-a na primeira posição das estrelas femininas mais sexies. Participou de filmes como “Nem Por Cima do Meu Cadáver” e “Sentinela”, onde contracenou com Kiefer Sutherland, o Jack Bauer de “24 Horas”.

Na TV, estreou na novela “The Young and the Restless” e esteve também em “Dragnet”. Vive a divertida Gabrielle Solis em “Desperate Housewives”.

Eric Dane

Eric William Dane nasceu em 9 de Novembro de 1972 em São Francisco, California, EUA.

O ator viveu o mutante Madrox no filme “X-Men: O Confronto Final”, de 2006. Também esteve em “Marley & Eu”, “Pânico em Alto-Mar” e “Banquete no Inferno”.

Na TV, viveu Jason Dean na série “Charmed”. Atualmente, é o cirurgião plástico dr. Mark Sloan, o McSteamy, em “Grey’s Anatomy”.
Galeria em Série: Publicada todo sábado.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Globo marca estreia de "Norma"


A atriz Denise Fraga será a protagonista de "Norma", série interativa que tem data de estreia marcada para 4 de outubro na Globo. Na atração, Norma é uma pesquisadora recém-separada que vive sob dúvidas como “devo dormir com um pretendente no primeiro encontro?” e “pra ser chefe, tem que ter barba, testosterona e voz grossa?”, segundo Daniel Castro, da Folha de S. Paulo.

O público, pela internet ou na plateia do programa, debaterá os dilemas e influirá nos rumos da trama. A promessa é de algo diferente do "Você Decide", em que só havia a opção por dois (ou três) finais, de maneira que todo o episódio apresente a influência direta vinda dos debates. "Norma" entrará nas noites de domingo, assim que terminar a atual edição de "No Limite".

No início da Disney


Para fãs da boa e velha animação, a coleção "Disney’s Treasures" é um deleite. Os boxes contendo diferentes curtas animados, além de filmes e documentários referentes ao início do que se tornaria o império Disney. É uma ótima chance de admiradores e colecionadores terem em mãos as primeiras histórias de Mickey, Donald e cia limitada,que formam a trupe de personagens mais famosos do mundo.

No box “Cronologias Donald”, por exemplo, podemos ver a estreia de Donald nos desenhos animados, no curta “A Galinha Esperta”. Já Mickey fez suas estreias em cores em divertidos episódios a partir de 1935, episódios estes reunidos em “Mickey Mouse em Cores Vivas – Vol 1” e “Mickey Mouse em Cores Vivas – Vol 2”.

Um dos boxes mais interessantes da coleção é, sem dúvidas, o “Sinfonias Ingênuas – Silly Simphonys”. Você deve se lembrar de vários destes curtas musicais,que já foram exibidos na televisão em programas infantis. A série conta com diferentes episódios musicais, algumas com a presença dos personagens consagrados, com tramas contadas a partir de melodias famosas. Os curtas musicais permitiram a Walt Disney e equipe aprimorarem diferentes técnicas de animação e contribuíram decisivamente na evolução do desenho animado. O box conta com 31 desenhos produzidos entre 1929 e 1939, sendo que seis delas foram premiadas com o Oscar.

Mas um dos itens mais curiosos desta coleção é, sem dúvidas, “As Aventuras de Oswald, o Coelho Sortudo”. Trata-se de um dos primeiros personagens de animação dos estúdios Disney e aquele que deu origem a todos os outros. Nestes curtas, o coelho Oswald (também conhecido como coelho Osvaldo) aparecia como uma figura divertida e peralta. E, se você reparar bem, verá como Oswald é parecido com Mickey Mouse: basta diminuir as orelhas e voilá! Eis mister Mouse! Pois é! Aconteceu que Disney acabou perdendo os direitos sobre o personagem e teve que criar um novo, assim surgindo o camundongo que virou o símbolo de todo o seu império.

Fim de Semana em Série: Publicada toda sexta-feira.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

"Crusoe" estreia na Fox


"Crusoe" é a nova aposta do canal Fox. A série, que tem somente uma temporada de 13 episódios, estreia no canal pago na noite desta quinta-feira, dia 27, às 21 horas, segundo o site Estrelando.

"Crusoe" é centrada nas aventuras do personagem Robson Crusoe (Philip Winchester), inspirado no clássico livro de 1719 escrito pelo inglês Daniel Defoe. Endividado, Robson deixa a Inglaterra, mas seu navio é atingido por uma tempestade e ele é o único sobrevivente do desastre. Robson chega a uma ilha e passa a lutar por sua própria vida, em um ambiente hostil no qual seu único amigo, Friday, é um homem que ele salvou de um grupo de canibais.

Scooby-Doo, cadê você, meu filho?



"Scooby-Doo" é daquelas séries de animação que atravessam o tempo e chegam intactas aos dias de hoje, acumulando jovens e velhos fãs. Uma das mais longas séries de todos os tempos, "Scooby" estreou em 1969 e continua na ativa, seja em novas séries para a TV, longas de animação e longas live action. É a força da Máquina do Mistério!

Scooby-Doo é um cão dinamarquês que acompanha uma trupe de jovens que se dedicam a investigar mistérios. A cada lugar onde coisas misteriosas e aparentemente sobrenaturais aparecem, lá está Scooby e cia para averiguar os fatos. Mas ele é muito covarde! Seus prestimosos auxílios na apuração dos fatos acontecem, quase sempre, por puro acidente, já que o cão prefere mesmo uma mesa cheia de comida e biscoitos Scooby. Salsicha, seu companheiro, é tão covarde e esfomeado quanto ele. Os dois formam uma bela dupla. A trupe se completa com Fred, o galã e líder da equipe; Daphne, a bela, meiga e rica mocinha; e Velma, a garota inteligente e de raciocínio rápido e lógico.

A cada episódio, os amigos estão num lugar diferente e misterioso. Enfrentam monstros, fantasmas e outros tipos de seres sobrenaturais. Mas, na verdade, os monstros nunca são de verdade. Ao longo dos episódios, eles vão recolhendo pistas até descobrir toda a verdade dos fatos. No fim de cada episódio, um culpado aparece, tendo sua máscara arrancada, e Velma, Fred e Daphne sempre explicam os motivos de seus atos. Aí, o culpado vai para a cadeia, mas não sem antes soltar a frase clássica: "eu teria conseguido se não fossem esses moleques e esse cachorro burro!". A série acaba funcionando como uma sátira às histórias de terror, abusando do humor non sense e agrada, graças ao carisma dos personagens e das sacadas inteligentes do roteiro.

"Scooby Doo" é uma das maiores séries de animação da televisão mundial. É dividida em várias fases: a primeira, lançada em 1969, é "Scooby-Doo, Where are You?" ("Scooby-Doo, Onde Está Você?"), numa alusão a uma das frases preferidas de Salsicha (que, na dublagem brasileira, ganhou um charme a mais: "Scooby-Doo, cadê você, meu filho?"). Depois vieram "The New Scooby-Doo's Movies" (1972), "The Scooby-Doo Show" (1976), "Scooby´s All Star Laff-A-Lympics" (1977), "Scooby-Doo and Scrappy-Doo" (com Scooby Loo, o sobrinho "mala" de Scooby, 1979), "The All-New Scoby-Doo and Scrappy-Doo" (1983), " The 13 Ghosts of Scooby-Doo" (1985), " A Pup Named Scooby-Doo" ("O Pequeno Scooby Doo", 1988), "What's New Scooby-Doo" (2002) e "Shaggy & Scooby-Doo Get a Clue!" ("Salsicha e Scooby Atrás das Pistas", 2007).

"Scooby-Doo" ainda rendeu 13 longas animados, mais sete especiais e dois longas live action, "Scooby-Doo - The Movie" (2002) e "Scooby-Doo 2 - Monstros à Solta!" (2004), com Matthew Lillard (Salsicha), Freddie Prinze Jr. (Fred), Sarah Michelle Gellar (Daphne) e Linda Cardellini (Velma). Scooby é representado por uma animação computadorizada. Um terceiro longa live action está em produção, com um novo elenco.

No Brasil, a voz de Scooby-Doo ganhou o tom inconfundível de Orlando Drummond (o seu Peru da "Escolinha do Professor Raimundo"), um dos maiores dubladores do Brasil. O inconfundível sotaque cearense de Salsicha é trabalho do ator Mário Monjardim.

Criado por William Hanna, Joseph Barbera e Fred Silverman, a ideia inicial era chamar a série de "Who’s S-s-s-s-cared?" ("Quem está com m-m-m-medo?"), mas depois os criadores optaram por transformar o cachorro no protagonista e a série levou o seu nome. O nome de Scooby-Doo, aliás, é inspirado na canção "Strangers in the night", de Frank Sinatra ("dooby-dooby-doo…"). E o nome do cão acabou virando seu bordão mais famoso ("Scooby-Doo By Dooooo"), repetido a cada final de episódio.

"Scooby-Doo" já passou pela Globo, mas hoje é exibido no Brasil pelo Cartoon Network e pelo SBT.

Animação em Série: Publicada toda quinta-feira.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"Glee" terá pré-estreia na Fox


Parece que a concorrência com a internet está fazendo bem para os espectadores dos canais pagos. As emissoras que exibem séries parecem mais dispostas a diminuir o tempo de espera entre a exibição original nos EUA eno Brasil. Exemplo recente é "Ugly Betty", que teve a estreia de seu terceiro ano no Brasil no Terra TV, com alta audiência, o que fez com que a Sony a estreasse às pressas na TV, chegando a exibir dois episódios em sequência para equiparar sua exibição com o do Terra.

Agora é a Fox que já anuncia a estreia de "Glee", uma das mais aguardadas estreias da TV estadunidense para este ano. Segundo o blog Poltrona, a emissora fará uma pré-estreia de "Glee", no dia 13 de setembro, às 22 horas. Já a temporada começa de fato em novembro, cerca de dois meses de atraso com a exibição nos EUA. Um atraso pequeno, não? "True Blood", da HBO, é outra série que também é exibida no Brasil com um pequeno atraso com relação aos EUA.

"Glee" é a nova série criada por Ryan Murphy, a cabeça por trás da espetacular "Nip/Tuck". A trama tem um "quê" de "Mudança de Hábito 2", ao narrar as aventuras de um professor tentando recuperar o prestígio do coral do colégio McKinley High School.

Será o fim do Jambalaya?


O ator e roteirista Miguel Falabella já andou declarando por aí que pretende encerrar a sitcom "Toma Lá Dá Cá" em 2009. Disse que pretende concluir a série "no auge". E é com dor no coração que eu devo concordar com ele: "Toma Lá Dá Cá" não deve continuar.

A qualidade do seriado caiu muito em 2009. É visivel, para quem acompanhou "Toma Lá Dá Cá" desde o episódio-piloto, exibido em 2005, como a série tomou um rumo estranho. O piloto foi extremamente criativo e divertido, ainda com Débora Bloch como Rita. Mas uma temporada completa só surgiu quase dois anos depois, no segundo semestre de 2007. Inicialmente cotada para as noites de domingo, a série acabou surpreendida pelo fim repentino de "A Diarista" e assumiu as noites de terça. Foi um começo complicado, pois eram muitas as comparações com "Sai de Baixo", sucesso de humor popular das noites de domingo da Globo. O formato era realmente parecido. Mas, na prática, as séries têm mais diferenças que semelhanças. Mas a presença de Miguel Falabella e Marisa Orth, que assumiu a personagem Rita, só reforçava essas comparações.

A primeira temporada tateava em busca do ideal do tom de cada personagem. Por isso, foi instável. Ótimos episódios se revezavam com outros não tão bons. Nessa fase, o grande destaque foi, sem dúvidas, a empregada Bozena (vivida magistralmente pela atriz Alessandra Maestrini), que divertia com seu sotaque carregado e suas histórias de Pato Branco, quase sempre sem um final. Fernanda Souza assumiu a personagem Isadora e também foi bem sucedida. E a chegada de Copélia (Arlete Salles) e dona Álvara (Stella Miranda) aumentaram o tom nonsense do texto. Álvara, aliás, sem querer, deu margem ao que seria o grande trunfo da temporada seguinte: Ladir, seu marido constantemente citado, mas que nunca aparecia. Só se sabia que o cara era extremamente afetado e vivia em meios aos boatos quanto à masculinidade.

Na segunda temporada, Ladir tomou corpo com a entrada de Ítalo Rossi no elenco. Poucas vezes se viu um personagem tão querido, mesmo com poucas falas e função quase nenhuma na maioria dos episódios. Como se diz, não existe personagem pequeno para um grande ator, e essa máxima se aplica com perfeição aqui. O ator construiu um personagem hilário, que divertia com seu figurino inusitado e seu bordão "é mara!". O elenco cresceu com a entrada de Norma Bengell como Deise Coturno, outro tipo hilário. E os personagens foram reforçando suas personalidades. E se tornando cada vez menos "bonzinhos" e mais "mau caráter".

Talvez esse tenha sido o erro que não permitiu que a temporada 2009 decolasse. Os personagens reforçaram tanto seus lados gananciosos que agora todos são tão "mau caráter" quanto a Isadora, a menina do "olho junto". Caiu no exagero. Isadora, aliás, foi emburrecendo. Desnecessário. Aconteceu com ela o mesmo que com a Magda, do "Sai de Baixo", que começou a série ingênua e tolinha e terminou como uma "ameba descerebrada". Ítalo Rossi, infelizmente, deixou o elenco e Ladir faz falta. Miguel Magno entrou, como a doutora Percy mas, salvo alguns episódios, a personagem não conseguiu uma boa integração com a série. Mesmo assim, teve bons momentos que marcaram a passagem de Magno pela atração. O ator, infelizmente, faleceu na semana passada.

Agora a superpopulação do Jambalaya, Mário Jorge (Falabella), Celinha (Adriana Esteves), Arnaldo (Diogo Vilela), Rita, Isadora, Tatalo (George Sauma), Adonis (Daniel Torres), Copélia, Álvara e Deise seguem envolvidos em trambiques atrás de trambiques em episódios que arrancam poucas gargalhadas. Infelizmente, "Toma Lá Dá Cá" caminha para o fim.

TV Aberta em série: publicada toda quarta-feira.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"Super Máquina" estreia na Record


A Record exibe, a partir de domingo, 30, a nova versão da série "Super Máquina". A série dos anos 1980 fez muito sucesso no Brasil quando era exibida pelo SBT nas noites de domingo. Será que a nova versão terá a mesma receptividade? Na Record, a nova "Super Máquina" também será exibida nas noites de domingo, por volta da meia-noite, logo depois do "Programa do Gugu".

Mas não fique muito animado. A Record não tem um bom histórico de séries nas noites de domingo. Assim, nada garante que a emissora exibirá a série na íntegra. Basta lembrar que "Heroes" foi exibida neste dia da semana, inicialmente às 21 horas e logo saiu sambando e sendo jogada para cada vez mais tarde, até chegar na faixa da meia-noite. Depois, ainda viu seu dia de exibição sendo alterado e os episódios finais da primeira temporada foram exibidos nas noites de segunda-feira. Depois, ainda vimos nas noites de domingo a série "Mulher Biônica". Ela tem pouquíssimos episódios, mas mesmo assim saiu do ar sem ser encerrada. E, logo depois, veio "Um Maluco na TV" ("30 Rock"). Que entrou no ar, saiu logo depois, aí voltou e depois... saiu de novo!

Dá pra confiar?

Canceladas precocemente


A audiência da TV americana é uma caixinha de surpresas. Com a tonelada de pilotos e novas séries produzidas todos os anos, fica muito difícil adivinhar o que cairá e o que não cairá nas graças do público. Assim, vários programas que aparentavam condições de vida longa podem decepcionar na audiência e acabam por serem limados, sem dó nem piedade, da programação. E alguns terminam deixando a sensação de que foram cancelados precocemente.

Duas séries que se encaixam nessa categoria são “Pushing Daisies” e “Dirty Sexy Money”, cujos cancelamentos já foram chorados nesta coluna. A primeira, uma bela fábula de vida e morte, e a segunda, uma comédia dramática absolutamente divertida, foram banidas da TV na segunda temporada. Com certeza, Ned, o “fazedor de tortas”, e a família Darling tinham mais a dizer. Mas se despediram abruptamente.

O mesmo vale para “Studio 60 on the Sunset Strip”. O drama, do mesmo criador de “The West Wing”, mostrava os bastidores de um programa de humor semanal da TV estadunidense. Artistas com ego gigante, as dificuldades da produção, a busca pelo melhor roteiro e o conflito entre interesses artísticos, políticos e empresariais davam o tom deste drama protagonizado por Matthew Perry e Amanda Peet. O roteiro era bastante ágil e inteligente, caracterizado pelos diálogos rápidos e cheios de ironia. Divertido e sério ao mesmo tempo. Mas teve uma única (e maravilhosa) temporada. Merecia mais.

“Studio 60” tinha uma forte “pegada” política, assim como “Jack & Bobby”. Este era um drama com todos os elementos de teen drama, mas era muito maior do que isso. A série contava a história dos irmãos Jack e Bobby – o primeiro, um adolescente responsável na fase da descoberta do amor; o segundo, um pré-adolescente nerd e cheio de dúvidas – a partir do ponto de vista de que Bobby, no futuro, se tornaria o presidente dos EUA. Assim, as tramas dos episódios eram permeadas por depoimentos de futuros integrantes do governo de Robert McCalistter (o Bobby), fazendo um paralelo sobre sua vida passada e suas convicções que influirão diretamente em seu futuro governo. Um belo drama caracterizado pela emocionante relação dos irmãos com a mãe, Grace, professora democrata liberal que ainda não se livrou do vício em maconha (numa interpretação espetacular de Christine Lahti). Uma única temporada e a mesma sensação de que merecia mais.

E os vampiros voltaram à moda com “True Blood” na TV e “Crepúsculo” no cinema. A série “Vampire Diaries”, que estreia em setembro nos EUA, confirma a tendência. Neste contexto, “Moonlight” faz falta. A saga do vampiro detetive Mick St Jones era extremamente charmosa, com roteiro linear e a atmosfera noir que caracterizava os episódios. Ao mesmo tempo em que Mick resolvia, a cada semana, um novo crime, desenrolava-se sua paixão pela repórter Beth Turner. Mas também foi cancelada com uma única e incrível temporada.

E vários outros programas poderiam entrar nessa lista de cancelamentos precoces, como “Dirt” e “Dead Like Me”. Mas é a realidade da TV que precisa de audiência para sobreviver.

Séries em Série é a coluna assinada por este jornalista, publicada todas as terças-feiras no portal Tele História (http://www.telehistoria.com.br/).

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

"Fringe" estreia no SBT


O blog Séries em Série nunca viu com desprezo o fato de o SBT relegar suas melhores séries para suas madrugadas. O jornalista entende que, normalmente, esses programas não trazem o retorno de audiência esperado para um melhor horário. Portanto, a madrugada é uma solução para atender a plateia cativa, mesmo que esta reclame do horário ingrato. E é. Mas é melhor do que nada.

Porém, a emissora poderia reavaliar as posições destes seriados. A faixa "Tele Seriados" exibe três séries diferentes em sequência a cada dia da semana. Mas somente o "Tele Seriados I" é exibido em rede nacional. O "Tele Seriados II" e "III" são exibidos somente em algumas praças. Assim, o mais natural seria que a faixa I trouxesse as melhores produções. Séries inéditas deveriam ter preferência diante das reprises. Mas não é isso que acontece. "Oz", por exemplo, é reprisada no "TS I", enquanto a série inédita "Os 4400" vai ao ar em faixa local nas madrugadas de sábado.

No próximo sábado, dia 29, "Os 4400" cederão espaço para a estreia de "Fringe". "Fringe" é criação de J. J. Abrams e uma das mais interessantes ficções científicas da atualidade. Exibi-la num horário local, enquanto outras séries são reprisadas na faixa nacional, é muita falta de consideração com o espectador. Falta critério na escolha dos títulos. Nada contra a exibição de "Fringe" nas madrugadas, mas ela merecia, ao menos, poder ser vista em todo o Brasil.

"Fringe" estreia neste sábado (29), por volta das 5 da manhã. Restrito a algumas praças.

Uma babá chamada Fran


"The Nanny" é uma das séries que engrossam a lista de grandes sucessos de sitcoms tradicionais na década de 1990. O seriado acompanhava o dia-a-dia de uma atrapalhada e divertida babá, que assumiu essa posição quase como um "acidente", mas se deu tão bem que acabou "faturando" o patrão.

Fran Fine (Fran Drescher) é uma mulher espalhafatosa e com voz nasal que perde o emprego numa loja de noivas. Ela então começa a vender cosméticos de porta em porta e, num belo dia, vai bater na porta de Maxwell Sheffield (Charles Shaughnessy), um produtor da Broadway viúvo e pai de três crianças. Ele a confunde com uma candidata à babá que uma agência havia ficado de enviar e Fran logo aproveita a deixa, conseguindo o emprego. É aí que começa a maluca e divertida relação entre Fran e Maxwell. Ela é completamente maluca e adora provocar e tirar o patrão do sério. Ele, aos poucos, vai se encantando com aquela mulher irritante e, ao mesmo tempo, incrivelmente carismática.
O trabalho de Fran é ajudar na criação dos três filhos de Maxwell ("nanny", em inglês, designa uma governanta responsável pela educação das crianças; uma espécie de "mãe postiça"). As crianças são: Maggie (Nicholle Tom), a mais velha; Brighton (Benjamin Salisbury), único garoto e filho do meio; e a pequena Grace (Madeline Zima). Mas ela tem tempo de sobra para levar uma vida de dondoca (são constantes as piadas sobre as roupas e penteados estrambólicos de Fran, além do fato de que o salário da babá não deve conseguir cobrir as "vontades" da perua).

Enquanto cuida e diverte as crianças, Fran ainda tem tempo para atazanar a vida de C. C. Babcock (Lauren Lane), sócia de Maxwell e completamente apaixonada por ele. Neurótica toda vida, ela é alvo constante das piadas da babá e dos comentários sarcásticos do mordomo Niles (Daniel Davis). Niles e C. C. formam a melhor dupla cômica da série e são protagonistas de cenas absolutamente hilárias. Fran ainda costuma receber seus amigos e parentes no serviço: a amiga meio "burrinha" Val (Rachel Chagall), a mãe ainda mais perua Sylvia (Renée Taylor) e a avó figuraça Yetta (Ann Morgan Guilbert).

Os episódios de "The Nanny" exploram a relação de todos os personagens em situações cotidianas, e faz um humor que consegue ir do ingênuo ao malicioso. A química entre Fran Drescher e Charles Shaughnessy funciona e é o ponto alto da sitcom. A relação entre Fran e Maxwell vai se transformando, iniciando-se como um jogo de "gato e rato" e numa tensão sexual evidente, até a paixão em si e o casamento. A série termina com o nascimentos dos filhos gêmeos do casal. A mesma trajetória tem Niles e C. C. que, de tanto brigarem, acabam se casando. Fran tinha o costume de comparar Maxwell ao ator Pierce Brosnan.

"The Nanny" foi criada por Fran Drescher (que também era a produtora) e por Peter Marc Jacobson e foi exibida nos EUA pela CBS. Estreou em 1993 e se encerrou em 1999, somando seis temporadas e 146 episódios. No Brasil, a série pôde ser vista pela Record, que a exibiu com o título "Nanny", e pela Rede 21, na TV aberta. Na TV paga, é atração do canal Sony. No ano passado, surgiu a notícia de que a RedeTV tinha adquirido os direitos da série. Porém, até o momento, ela não entrou na programação da emissora e nem se tem previsão de que entrará. Seria uma boa!

Memória em Série: Publicada toda segunda-feira.

sábado, 22 de agosto de 2009

Becki Newton & Eric Mabius


Becki Newton

Rebecca Sara “Becki” Newton nasceu em 4 de Julho de 1978, nos EUA.

No cinema, esteve no filme “O Som do Coração”. Na TV, foi apresentadora do “Burly TV” e esteve em séries como “Cold Case”, “American Dreams”, “Law & Order – Special Victims Unit” e “Charmed”. Atualmente, é a divertida Amanda, de “Ugly Betty”.

Eric Mabius


Eric Harry Timothy Mabius nasceu em 22 de Abril de 1971, em Harrisburg, Pensilvânia, nos EUA.

O ator participou de filmes como “O Corvo: A Salvação” e “Resident Evil”, entre outros. Na TV, Mabius apareceu em “Chicago Hope”, “Millennium”, “Popular”, “The O.C.” e “Eyes”. Fez parte do elenco fixo da 1ª temporada de “The L Word”, e retornou para um episódio da 2ª e um da 3ª temporada.

Atualmente, é Daniel Meade, em “Ugly Betty”.

Galeria em Série: Publicada todo sábado.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Nova temporada de "CSI" na Record


"CSI" e suas franquias continuam fazendo muito sucesso na TV aberta, com suas exibições nas madrugadas da Record. E hoje (21), a emissora coloca no ar um novo lote de episódios inéditos de "CSI - Las Vegas".

É a estreia da sexta temporada do seriado, com o episódio "Corpos em Movimento". No episódio, a equipe investiga a morte de um homem e uma mulher na explosão de um trailer. Catherine e Warrick se envolvem na investigação da origem de um corpo encontrado em pedaços num bairro perigoso. E, no laboratório Grissom recebe uma fita do sequestro de Nick e acaba descobrindo que o criminoso tinha um cúmplice.

"CSI - Las Vegas" vai ao ar todas as sextas-feiras, por volta da 0h15, logo depois do "Câmera Record".

Procurando e recordando


Duas dicas bem diferentes fazem parte do Fim de Semana em Série desta semana. Aos fãs de uma boa investigação, vamos caçar os desaparecidos de “Without a Trace”. Muito pesado para um fim de semana? Então divirta-se com a animação clássica “Betty Boop”. Vamos lá!

A primeira dica é o box da terceira temporada de “Without a Trace”. Na América, a cada 30 segundos, uma vida é interrompida. Alguém é declarado oficialmente desaparecido. É quando entra em ação os agente especial do FBI Jack Malone. Em defesa das vítimas e dos seus entes queridos, Jack e sua equipe realizam um trabalho duro e envolvente, tentando descobrir o que aconteceu com essas pessoas. Todas as estrelas dessa empolgante e aclamada série retornam em novos 23 empolgantes episódios. Entre os casos investigados estão: um homem com um medo incrível de extraterrestres; uma herdeira famosa e muito mal acostumada e uma mulher idealista envolvida em um romance com um suspeito de terrorismo. Até mesmo as vidas particulares dos agentes estão tumultuadas, a começar pela acirrada separação do próprio Malone, passando por um romance interdepartamental e pela luta de um agente contra a morte. Perigo, suspense e fortíssimas emoções - tudo pode ser encontrado na imperdível terceira temporada de “Without a Trace”.

Já a segunda dica é o DVD com dois ótimos episódios de “Betty Boop”, a mais sensual personagem dos cartoons, em “O Mistério de Betty Boop em Hollywood”. Em Los Angeles, nossa querida Betty Boop trabalha como garçonete e seus amigos Koko e Bimbo, trabalham na cozinha da lanchonete que está sempre cheia, pois a maior atração para os clientes é quando Betty canta sonhando em um dia ser uma estrela de Hollywood. Mas, ela e seus amigos acidentalmente provocam uma confusão e são despedidos pelo patrão. O detetive particular Sam Slade os contrata para ajudá-lo como seguranças e proteger um valioso colar numa festa a fantasia na casa da famosa atriz Lola Daville. Porém, durante a festa a jóia é roubada e Betty Boop se transforma na principal suspeita, pois durante o roubo o criminoso deixou a arma do crime nas mãos dela. Sam está no hospital, incapaz de ajudá-la a provar sua inocência, então ela recebe a ajuda de Koko e Bimbo. Assim, o trio começa a investigar para descobrir quem é o verdadeiro criminoso. Enquanto isso, a lanchonete está completamente vazia, pois os clientes querem a volta de Betty Boop... ação, suspense e muita emoção em mais uma aventura de Betty Boop. Inclui ainda o episódio “Aniversário de Casamento”.

Fim de semana em Série: Publicada toda sexta-feira.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Universal exibirá "Three Rivers"


"Three Rivers", série que ainda nem estreou nos EUA, já tem emissora no Brasil. O Universal Channel acaba de adquirir a série, que estreará na CBS americana no dia 4 de outubro, segundo a Folha de S. Paulo. Por aqui, deve estrear em novembro.

A série é um drama hospitalar que fala sobre transplantes de órgãos. Traz três jovens médicos (vividos por Alex O'Loughlin, de "Moonlight"; Katherine Moenning, de "The L Word"; e Daniel Henney, de "X-Men Origins: Wolverine") correndo contra o tempo, enfrentando situações limites: uma pessoa que vai morrer se não receber órgãos e uma outra com morte cerebral já declarada, mas com obstáculos legais para a doação.

Além de "Three Rivers", o Universal deverá comprar mais uma nova série para sua programação, além de continuar exibindo seus hits, como "House" e "Heroes".

Aventura de RPG na telinha


"Caverna do Dragão" ("Dungeons & Dragons", no original) é uma das séries animadas de maior sucesso já exibidas no Brasil. Especialmente adorada por espectadores do "Xou da Xuxa", entre o o final dos anos 1980 e início dos anos 1990, a animação é baseada em um famoso jogo de RPG.

"Caverna do Dragão" começa mostrando um grupo de jovens numa montanha russa de um parque de diversões, chamado de Caverna do Dragão. Durante o passeio, um portal se abre e transporta o grupo para um lugar mágico chamado somente de O Reino. Com roupas estranhas, os jovens recebem armas mágicas do misterioso Mestre dos Magos, e, com elas, passarão a enfrentar todo o tipo de perigo na tentativa de voltar para casa. O grupo terá que enfrentar o terrível Vingador, um ser que pretende roubar seus artefatos mágicos para derrotar o Mestre dos Magos e o dragão Tiamat para tomar o Reino para si.

O grupo é formado por seis jovens. O líder é Hank, o ranger, o mais velho e responsável, que carrega um arco mágico capaz de atirar flechas energéticas. Eric, o cavaleiro, é o famoso personagem implicante. Sempre de mal humor, costuma contrariar o grupo e, quase sempre, se dá mal. Carrega um escudo mágico. Diana, a acrobata, é uma moça centrada e confiante. Sua arma é um bastão flexível que permite que ela realize saltos espetaculares. Sheila, a ladra, é a mais emotiva do grupo, já que tem que cuidar do irmão mais novo. Possui uma capa com capuz que lhe dá o poder de invisibilidade. Presto, o mago, é o estereótipo do nerd americano, já que se mostra inseguro e tímido. Possui um chapéu de feiticeiro que lhe confere diferentes tipos de magia, embora ele nem sempre saiba utilizá-lo da melhor maneira possível. E Bobby, o bárbaro, é o mais jovem do grupo. Irmão de Sheila, Bobby tem como arma um poderoso tacape, capaz de quebrar pedras e provocar terremotos. Ele é bastante afeiçoado a Uni, pequeno filhote de unicórnio "adotado" pelo grupo nO Reino.

"Caverna do Dragão" é uma série de animação cercada de boatos. Isso porque a série não tem um final conclusivo. Seu amigo disse que viu o final? Mentira. Esse episódio não existe! O que andaram dizendo a você nada mais é que um poderoso boato que alguns acabaram adotando como verdadeiro. Segundo esse boato, o final de "Caverna do Dragão" revelaria que os jovens morreram num acidente na montanha russa e estão no inferno! Ali, eles têm constantes encontros com o diabo, que se apresenta ora como Mestre dos Magos, ora como Vingador. Esse demônio pretende realizar um processo de agonia psicológica nos jovens, dando-lhes e tirando-lhes esperanças. Uni seria uma agente deste demônio (reparou que eles já perderam a chance de voltar para casa por causa dela?) e Tiamat seria um anjo enviado para contar a verdade aos protagonistas.

Que horror! Mas é tudo balela! Por conta de uma série de acontecimentos, como o fechamento da produtora D&D Corp, uma das responsáveis pelo desenho, "Caverna do Dragão" acabou cancelada sem a temporada que seria derradeira. Do final, ficou apenas o roteiro do episódio, chamado de Requiem. No episódio, os jovens são alertados pelo Vingador que poderão voltar para casa se conseguirem uma chave escondida e arremessá-la em um abismo. Quando Eric usa a chave em uma fechadura, o Vingador volta a sua forma original, um cavaleiro, e se revela filho do Mestre dos Magos. Assim, com o vilão libertado, o grupo tem a opção de voltar para casa. O episódio terminaria sem mostrar a resposta dos jovens, dando margem a uma possível nova temporada, mas encerrando a série de maneira digna, caso "Caverna do Dragão" não continuasse.

Assim, mesmo sem final, "Caverna do Dragão" fez sucesso em três temporadas, somando, ao todo, 27 episódios que, vira e mexe, são reprisados pela Globo. Bem que algum estúdio de animação poderia se interessar em continuar a série, não é mesmo? Nunca é tarde para dar um final à altura desta grande série de animação!

Animação em Série: Publicada toda quinta-feira.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"Os Normais" e "A Diarista" devem voltar à TV


A série "Os Normais" pode voltar ao ar em 2010. Pelo menos foi o que disse o diretor José Alvarenga Jr na coletiva de lançamento do filme "Os Normais 2 - A Noite Mais Maluca de Todas". Será que desta vez é verdade?

A volta de "Os Normais" já foi cogitada e ventilada diversas vezes desde que a série saiu do ar, em 2003. A última informação dava conta que uma nova temporada estrearia em 2009 como parte da campanha de lançamento do novo longa. Como podemos perceber, isso não aconteceu. Se voltar, "Os Normais" emplacará uma temporada de poucos episódios no ano que vem.

Outra série da Globo que deve voltar é "A Diarista". Claudia Rodrigues deve voltar a dar vida à Marinete e contará com a companhia de Claudia Mello, a Dalila, e Serjão Loroza, o Figueirinha. Dira Paes, a Solineuza, não volta mais. Helena Fernandes, a Ipanema, parece que não volta também. "A Diarista" deverá ter uma pequena temporada inicial, de seis episódios, nas noites de terça-feira, provavelmente a partir de abril de 2010.

SBT: 28 anos de séries


Desde que o Séries em Série entrou no ar, o SBT sempre ganhou espaço na seção das quartas-feiras, TV Aberta em Série. Tem razão de ser. A emissora de Silvio Santos é o canal aberto com maior oferta em séries da televisão brasileira. São mais de trinta títulos, entre reprises e inéditos, exibidos em diferentes horários da programação. E hoje (19), o SBT completa 28 anos fazendo a alegria dos fãs de seriados que não podem pagar para ver TV.

Enlatados sempre foram um dos pilares de sustentação da programação do SBT. Quando entrou no ar, ainda com o nome TVS, a emissora se preocupou mais com os programas do próprio Silvio Santos e adquiriu um lote de enlatados para preencher a programação. É, a função tapa-buraco sempre existiu... E vários destes programas ficaram no imaginário dos espectadores, sobretudo na geração 1980.

Quem não se lembra de programas como "O Homem que Veio do Céu", "Supermáquina", "Super-Herói Americano", "A Gata e o Rato", "Alf - O ETeimoso" ou "Punky - A Levada da Breca"? São clássicos da programação brasileira! O SBT também exibiu as aventuras do jovem Clark Kent antes de "Smallville": era a série "Superboy". Inesquecíveis também a jovem Eva, que podia parar o tempo, em "A Extraterrestre"; uma família encabeçada por vampiros e frankesteins em "Os Monstros"; ou aqueles efeitos toscos e divertidos dos dinossauros de "O Elo Perdido", entre tantas outras.

"Dra. Quinn" (que levava o bizarro subtítulo "a mulher que cura"... ah, vá!), "O Policial do Futuro", "O Renegado" e outras séries menos famosas já passaram pela grade, assim como as deliciosas sitcoms "Blossom", "O Mundo É dos Jovens" e "Galera do Barulho". "Hércules" e "Xena" marcaram bons índices de audiência, tanto no horário nobre durante a semana quanto nas manhãs de domingo.

No final do século 20, surgiu o festejado contrato de exclusividade com a Warner, que garantiu ao SBT a exibição de séries de alta qualidade e de grande sucesso entre público e crítica. Logo vieram "Família Soprano", "Gilmore Girls - Tal Mãe, Tal Filha", "Felicity", "Veronica Mars", "Night Visions", "Friends", "The OC - Um Estranho no Paraíso", "Desaparecidos - Without a Trace", entre tantos outros sucessos. Além disso, a emissora resgatou "ER - Plantão Médico" e "Lois & Clark", duas séries maltratadas pela Globo (e o SBT também não tratou muito bem...) e trouxe alguns clássicos como "Três É Demais" e "Um Maluco no Pedaço". Foi o SBT que transformou "Smallville" em hit, ao exibi-lo em horário nobre nos verões de 2004 e 2005. E exibiu as espetaculares "A Sete Palmos", "Nip/Tuck - Estética" e "Pushing Daisies - Um Toque de Vida". A madrugada vitoriosa ainda conta com "Entourage".

Além da Warner, o SBT exibiu (e exibe) séries da Disney/Buena Vista, como "Eu, a Patroa e as Crianças", "Família Dinossauros", "Querida, Encolhi as Crianças", "As Visões da Raven", "Cory na Casa Branca" e as atuais e divertidas "Ugly Betty" e "Grey's Anatomy".

Por essas e outras, o blog comemora o aniversário do SBT e torce para que outros bons programas surjam na tela da emissora. Afinal, é melhor ver boas séries na madrugada que não ver em horário nenhum!

TV Aberta em Série: Publicada toda quarta-feira.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Séries em Série Viu: "Nurse Jackie"


O blog teve acesso aos três primeiros episódios de "Nurse Jackie", série que traz a veterana Edie Falco de volta às telinhas. E gostou do que viu.

À primeira vista, a premissa de "Nurse Jackie" já remete a "House": enfermeira que não prima pelo bom humor procura fazer um bom trabalho no hospital, enquanto lida com uma dor nas costas crônica se entupindo de drogas. O primeiro episódio faz uma bela apresentação dos personagens e faz rir com situações bizarras, como quando Jackie joga descarga abaixo a orelha de um paciente. E se encerra (SPOILER! PARE AGORA, SE QUISER!) de maneira surpreendente: a mulher que transa com o doutor em troca de anfetaminas e analgésicos chega em casa e dá de cara com suas filhas pequenas e um dedicado marido. Que contraste!

No segundo episódio, as diferenças entre "Jackie" e "House" se mostram mais evidentes. A primeira dá mais destaque à vida da protagonista e os casos médicos da semana não tem tanta importância. Além disso, trata-se de uma série do Showtime, emissora conhecida por suas séries explosivas. Dali saíram "Dexter", "Weeds" e "Californication", só para citar algumas. Já sabe o que esperar da Jackie, não é?

O humor da série é um de seus trunfos. Destaque para a coitada da estagiária, que sofre para acompanhar Jackie em seu trabalho. Para quem curte as três séries citadas acima, "Nurse Jackie" é programa obrigatório. Vamos torcer para que estreie logo por aqui.

"True Blood" pega fogo!


Alan Ball é um cara inteligente. Eu sempre fui fã do filme “Beleza Americana” e “Six Feet Under” é uma de minhas séries favoritas. E Ball está por trás de ambos. Agora, nos brinda com a segunda temporada de “True Blood”, que fica cada vez mais interessante.

O segundo ano começou confuso. Teve muitas surpresas devido ao gancho deixado na temporada anterior e cenas deliciosas com os personagens da saga, mas parecia haver uma falta de unidade no enredo da nova fase. Talvez porque o fio condutor do primeiro ano tenha sido muito claro desde o início, com a caça ao serial killer de Bon Temps, o espectador ficou meio perdido e procurando uma trilha para seguir neste ano. Porém, cinco episódios depois, a trilha ficou clara. E só não foi percebida antes porque tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo em “True Blood”.

Várias vertentes começam a se formar. Sookie e Bill estão em Dallas numa missão dada por Eric, em busca da solução do desaparecimento de Godric. O episódio passado deixou bem claro a importância de Godric na vida de Eric: ele é seu criador! A saída do casal principal de Bon Temps deu um novo ar à “True Blood”. Sai o ambiente caipira e entra a “cidade grande”, com seus personagens interessantes. E Sookie encontrou outro telepata no hotel de vampiros. O que será que ele vai trazer para a história?

Enquanto isso, várias outras coisas acontecem em Bon Temps. Maryann segue cada vez mais misteriosa e seu interesse em Tara só aumenta. Ela não escondeu a decepção quando Tara a comunicou que se mudaria para a casa de Sookie e tratou de dar um jeito de se mudar para lá também. A estranha mulher, que tem alguma ligação com Baco, o deus do vinho, segue não medindo esforços para unir Tara e Eggs. Alguns já apostam que ela é a criatura que matou a falsa exorcista e atacou Sookie nos primeiros episódios. Será?

Já Sam Merlotte se esqueceu de fugir e começa um novo relacionamento com Daphne. A moçoila revelou também ser um metamorfo e agora os dois não se desgrudam. Bom para Sam, que é um cara legal. Mas, quando a esmola é demais, o santo desconfia... De olho nessa Daphne! E naquela imensa marca que a garçonete tem nas costas!

E Jason continua a fazer rir com aquela cara de idiota dele! A expressão de alegria dele quando o líder da Sociedade do Sol lhe mostrou as armas utilizadas para matar vampiros foi impagável! E ele não se emenda: o flerte com Sarah já começa a se tornar mais, digamos, “concreto”. Sair com a mulher do líder da seita: é a cara do Jason! Aliás, a abordagem do fanatismo religioso continua sendo um dos melhores momentos desta temporada da série.

E ainda tem Jessica, que roubou a cena desde o início, e agora engata um romance com o ingênuo Hoyt. Essa dupla ainda promete arrancar boas risadas! Aliás, essa é uma constante nas criações de Alan Ball: trazer dramas com algo a dizer, mas que nos fazem rir. “True Blood” tem o mérito de provocar reflexão ao mesmo tempo em que diverte e ainda traz boas doses de suspense e aventura. O ritmo de cada episódio flui tão bem que, quando se percebe, uma hora já se passou e o capítulo chegou ao fim. E sempre com ótimos ganchos, que nos fazem contar os minutos até chegar o próximo domingo. “True Blood” foi a grande estreia de 2008 e não decepciona em 2009. Mais um mérito de Alan Ball!

Séries em Série é a coluna assinada por este jornalista, publicada todas as terças-feiras no portal Tele História (http://www.telehistoria.com.br/).