
Duas séries que se encaixam nessa categoria são “Pushing Daisies” e “Dirty Sexy Money”, cujos cancelamentos já foram chorados nesta coluna. A primeira, uma bela fábula de vida e morte, e a segunda, uma comédia dramática absolutamente divertida, foram banidas da TV na segunda temporada. Com certeza, Ned, o “fazedor de tortas”, e a família Darling tinham mais a dizer. Mas se despediram abruptamente.
O mesmo vale para “Studio 60 on the Sunset Strip”. O drama, do mesmo criador de “The West Wing”, mostrava os bastidores de um programa de humor semanal da TV estadunidense. Artistas com ego gigante, as dificuldades da produção, a busca pelo melhor roteiro e o conflito entre interesses artísticos, políticos e empresariais davam o tom deste drama protagonizado por Matthew Perry e Amanda Peet. O roteiro era bastante ágil e inteligente, caracterizado pelos diálogos rápidos e cheios de ironia. Divertido e sério ao mesmo tempo. Mas teve uma única (e maravilhosa) temporada. Merecia mais.

E os vampiros voltaram à moda com “True Blood” na TV e “Crepúsculo” no cinema. A série “Vampire Diaries”, que estreia em setembro nos EUA, confirma a tendência. Neste contexto, “Moonlight” faz falta. A saga do vampiro detetive Mick St Jones era extremamente charmosa, com roteiro linear e a atmosfera noir que caracterizava os episódios. Ao mesmo tempo em que Mick resolvia, a cada semana, um novo crime, desenrolava-se sua paixão pela repórter Beth Turner. Mas também foi cancelada com uma única e incrível temporada.
E vários outros programas poderiam entrar nessa lista de cancelamentos precoces, como “Dirt” e “Dead Like Me”. Mas é a realidade da TV que precisa de audiência para sobreviver.
Séries em Série é a coluna assinada por este jornalista, publicada todas as terças-feiras no portal Tele História (http://www.telehistoria.com.br/).
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